A arte da brevidade


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Virginia Woolf escreveu poucos contos, muitos deles meros esboços, exercícios, ensaios de escrita. Mas em alguns estão concentradas características de seus romances mais experimentais: a rejeição do realismo literário, o uso de técnicas narrativas pouco ortodoxas, a experimentação com a estrutura e a sintaxe. Em edição bilíngue e com acabamento de luxo, a presente coletânea reúne os melhores desses contos. "O legado" pertence ao conjunto dos seus contos mais convencionais, mas serve de contraste para melhor apreciação das ousadas técnicas que caracterizam os outros quatro aqui incluídos – "A marca na parede", "Objetos sólidos", "A dama no espelho" e "Kew Gardens".





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A Arte de Ganhar Dinheiro


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Anthero de Quental


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Visões


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Talvez o poeta mais original da literatura inglesa, William Blake foi uma espécie de símbolo das manifestações socioculturais dos anos 1960 e 1970. Ao lado da psicologia de Carl Jung e Sigmund Freud, da filosofia e da religião orientais, das experiências da geração beat e do flower-power, via-se em sua poesia a expressão de uma nova era de Aquário, a rejeição de uma ordem mundial fundada no materialismo em detrimento da espiritualidade. Passado meio século, aquelas manifestações são história, ou adquiriram outras formas, mas a ordem mundial permanece, de ponta-cabeça, mais materialista e mais bruta. E a poesia de Blake continua instigante expressão dos valores humanos, ainda mais relevante. Visões assinala essa relevância: reúne onze livros que Blake publicou de 1789 a 1795, com os quais procura evidenciar a coerência do essencial da obra e afastar a distorcida percepção de insanidade do autor. Os poemas testemunham a formação e o amadurecimento de sua visão de mundo, num fértil período de quase sete anos, quando na casa dos trinta: aqui o leitor encontra dos poemas líricos das Canções de Inocência e Experiência até o que se convencionou chamar de "profecias menores". A partir de 1794, Blake embarcou na sequência dos poemas-profecias menores, que o prepararam para os maiores (Milton e Jerusalem, escritos e gravados quase ao mesmo tempo entre 1804 e 1820). O primeiro deles é Europa, uma Profecia, uma narrativa política, seguido de O Livro de Urizen. A Canção de Los, O Livro de Ahania e O Livro de Los, todos de 1795, compõem a "Bíblia do Inferno" prometida em O Matrimônio do Céu e do Inferno: "Possuo também A Bíblia do Inferno, que o mundo há de possuir, quer queira, quer não". O escritor Anthony Burgess disse com clareza: "A razão, na verdade, é perigosa, assim como é a ciência; se todos nós vivermos num estado de liberdade individual plena, despreocupados com as leis, confiando no poder da percepção e, num nível inferior, no instinto, alcançaremos o céu na terra, que Blake chama de Jerusalém no prefácio de Milton". Na terminologia blakeana, alcança-se a plenitude espiritual através da imaginação. "Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo se mostraria ao homem tal como é: infinito." Pouco lido e ignorado por seus contemporâneos, Blake foi "descoberto" vinte anos após sua morte, em 1827, quando impressões tipográficas dos poemas começaram a aparecer. Mas jamais foi popular, sempre foi controverso, mesmo entre outros poetas. Thomas Stearns Eliot, por exemplo, reconheceu nele uma "honestidade contra a qual o mundo inteiro conspira, porque é desagradável. A poesia de Blake tem o desagrado da grande poesia". Quase um elogio, porque, para Eliot, essa honestidade era limitada por sua falta de educação literária, o que o tornava um "ingênuo". Blake, concluiu Eliot, tinha "uma notável e original sensibilidade para a língua e a musicalidade da língua, e o dom da visão alucinada. Se estes tivessem sido controlados por um respeito pela razão impessoal, teria sido melhor para ele". Faltava a seu gênio "uma estrutura de ideias tradicionais e reconhecidas que lhe teriam impedido de entregar-se a uma filosofia própria, e assim concentrasse a atenção nos problemas do poeta. [...] A concentração resultante dessa estrutura de mitologia, teologia e filosofia é uma das razões pelas quais Dante é um clássico, e Blake apenas um poeta de gênio". Eliot falava em defesa das tradições latinas, a seu ver fundamentais para a cultura do Ocidente, ciente de que eram exatamente o que Blake rechaçava — e no entanto, dogmático, deu o veredito. Blake decerto não lhe teria dado ouvidos. "A verdade jamais será dita de modo compreensível sem que nela se creia. Suficiente! ou Demasiado."




Relembrando-A Velha Literatura de Cordel e a Voz dos Poetas


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"Relembrando-A Velha Literatura de Cordel e a Voz dos Poetas" really contains three important studies on the "cordel": 1) the revision and translation of Curran's PhD dissertation from 1968; 2) the augmentation of one of the chapters of the dissertation, treating Brazil's best known and pioneering poet Leandro Gomes de Barros; 3) the publication of a now historic series of interviews with forty "cordel" poets and publishers in the late 1970s. Curran dedicates much time and energy to this endeavor because he believes the researches were little known in their original form, and more importantly, with the passage of time and the evolution of the "cordel" and Brazil in general, they now remain as historic documents in Brazil's national cultural history.




Out of the Stream


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The subject of this book arises from recent developments in the inventory, preservation and study of mural paintings from the Middle Ages and the Renaissance, particularly those from what can be considered the periphery of Europe. The aim of this book is to demonstrate the vitality that the study of wall painting in peripheral regions can bring to the discipline of Art History. The articles collected in this book are overwhelmingly about wall paintings that would be hard pressed to be considered part of the master narrative of Art History. They are studies regarding regions and themes that are rarely present in the mainstream of the discipline, but their common thread is their focus on the functional dimension of mural paintings and on the complex interrelation between image, audience, social context and everyday life. From Denmark to Portugal, from graffiti to secular painting, from the orthodox monasteries of Moldavia to the noble residences of Tirol, from Giotto to anonymous and sometimes almost amateur painters, the studies gathered in this book place very distinct artistic realities side by side offering complementary perspectives and insights. The book will make a valuable contribution to the literature on Medieval and Renaissance mural painting, combining theoretical essays with others more descriptive. As the eighteen studies collected in this book deal with paintings from a range of European regions, from Denmark to Portugal and Romania, the book will find its way in Europe and abroad, both in the field of art history and that of Medieval and Early Modern history. The wealth of plates and figures will make the book also accessible to a broad audience interested in the history of painting, architecture and cultural heritage.







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