ASPECTOS DA FORMAÇÃO DO PESQUISADOR PARA O CAMPO DA POLÍTICA EDUCACIONAL NA PÓS-GRADUAÇÃO NO BRASIL.


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O artigo apresenta os principais resultados de um estudo exploratório sobre a formação de pesquisadores para o campo da Política Educacional. A pesquisa foi realizada por meio de questionário online respondido por 108 egressos de doutorado, de linhas de pesquisa (LP) relacionadas à Política Educacional, de Programas de Pós-Graduação em Educação (PPGE). A análise dos dados fundamenta-se em aspectos da teoria de Basil Bernstein. O texto discorre ainda sobre implicações e desafios para o processo de formação de pesquisadores de Política Educacional.







Formação do professor-pesquisador: Estudo de caso em curso de Ciências Biológicas


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As discussões sobre a qualidade dos cursos de formação de professores são cada vez mais frequentes, onde vem ganhando espaço a formação do Professor Pesquisador. Neste viés, a universidade se incumbe de promover a formação de licenciados que, no futuro sejam capazes de desenvolver a prática de ensino e de pesquisa numa perspectiva transformadora da realidade escolar e social. Pensando na responsabilidade que o professor carrega, o Biólogo tem um relevante papel a cumprir na sociedade em geral, desde a compreensão das origens, evolução e interações das espécies viventes no planeta terra, como também, as suas relações com o meio ambiente. Em consonância com Campos (2018, p. 23) as Ciências Biológicas apresentam singularidade como “campo de conhecimento e características próprias em relação às demais ciências, exibindo características específicas em termos de objetos que estudam, metas que perseguem, métodos de pesquisa, linguagens que empregam, entre outros”. A formação de professores não é uma tarefa simples. Mas sim, uma tarefa muito mais complexa do que imaginamos. Afinal, a profissão docente requer do educador competências de modo integral e em múltiplas áreas de conhecimento. Corroborando com o nosso entendimento, Severino (2018) enfatiza que a formação do educador não se trata apenas da sua habilitação técnica, da aquisição e do domínio de um conjunto de informações e de habilidades didáticas. Para ele, precisamos entender que automaticamente a formação de professores impõe uma formação humana em sua integralidade e, que os docentes não executam apenas atividades técnicas como algumas outras profissões. Desta maneira, sabemos que a base sustentadora da profissão docente é construída na universidade, onde o egresso de licenciatura deve carregar em seu acervo, os mais amplos conhecimentos: teórico, técnico, prático, pedagógico, didático e científico, sendo este último, um diferencial importantíssimo para o exercício da docência integrada à prática de pesquisa. Ao falarmos em pesquisa no ambiente escolar logo pensamos: o professor além de educador, ele precisa ser um Professor Pesquisador? É óbvio que sim. Ele deve ser um Professor Pesquisador capaz de transformar a realidade educacional e social nos diversos contextos e espaços. A formação de professores, “não pode ser realizada desvinculadamente da formação integral da personalidade humana do educador. Daí a maior complexidade dessa função social, já que ela implica muito mais, em termos de condições pessoais, do que outras profissões [...]” (SEVERINO, 2018, p. 12). Admito que tive maior aproximação com o tema Professor Pesquisador somente na Pós-Graduação Stricto Sensu, Mestrado acadêmico em Educação, principalmente no percurso das disciplinas: Pesquisa em Educação e Epistemologia das Ciências da Educação. Fluiu inquietações sobre a formação do Professor Pesquisador, a sua prática formadora, e a sua função social, passando a refletir sobre a minha¹ atuação docente e o processo formativo nas Licenciaturas em Pedagogia e Ciências Biológicas. Desde a primeira graduação trazia a ideia de que o Professor Pesquisador seria aquele licenciado apto para elaborar projetos com uma sequência de conteúdos a serem ministrados num curto período de tempo, e finalizando na sua culminância. Ou seja, seguindo a metodologia de projetos. Outro pensamento equivocado era de que a pesquisa na prática docente seria realizada por meio de leituras criteriosas em bibliografias atualizadas, para posteriormente desenvolver o planejamento e a execução das aulas. Diante de tais equívocos, senti a necessidade de debruçar sobre o tema de maneira mais densa, criteriosa e sistemática, em um ambiente universitário. Partimos de questões norteadoras como: De que forma os acadêmicos e professores entendem a prática de pesquisa? Quais são as possibilidades que os acadêmicos têm para desenvolver atividades de pesquisa? De qual maneira os professores possibilitam o envolvimento dos futuros Biólogos, em atividades de pesquisa? Na história educacional, os estudos sobre a formação do Professor Pesquisador tiveram sua origem na Inglaterra e Estados Unidos, tendo entre seus renomados estudiosos, Elliot (2000) na Inglaterra e Zeichner (1998, 2005) nos EUA, que vêm realizando suas pesquisas envolvendo acadêmicos, professores e alunos de universidades e escolas básicas. De posse dos resultados de suas pesquisas, chegaram ao consenso de que o professor deveria exercer a sua prática educativa numa perspectiva ética, social e política, e assim exercer o seu papel formador e de professor Pesquisador. Em suas pesquisas, Elliot (2000) carrega entre suas maiores preocupações, a formação de professores e os problemas práticos que enfrentam em seu trabalho, se propondo a ajudá-los de modo a refletirem mais profundamente sobre a prática da educação em suas escolas. Para ele, só é possível refletir sobre a prática educativa, através da pesquisa-ação, devido ela estar relacionada aos problemas práticos diários vivenciados pelos professores, e não com os problemas teóricos no ambiente de uma disciplina de conhecimento. Em sua concepção, o objetivo da pesquisa-ação é possibilitar que o professor possa aprofundar a compreensão, sobre o diagnóstico de problemas, e adotar uma posição exploratória contra quaisquer definições iniciais de sua própria situação. Temos no Brasil, renomados pesquisadores que há tempos desenvolvem pesquisas voltadas para a formação do Professor Pesquisador. Entre eles: Ens, Ploharski e Salles (2001); Diniz-Pereira (2005, 2009, 2014); Franco (2009); Ghedin (2004, 2013); Gatti (2003, 2010, 2013, 2014, 2019); Lüdke (2005, 2012); Nóvoa (2016, 2017); Pesce, André, Hobold (2013); Pimenta (2005, 2009, 2011, 2013, 2014, 2019); Severino (2007, 2008, 2009, 2018). Em seus estudos, investigam de maneira profunda as formas de resistências, os implicadores e possibilidades de os professores trabalharem a prática educativa nos moldes da pesquisa científica, dentro dos contextos escolar e social vivenciado, com vistas a uma educação humanizadora e emancipatória. Segundo Zeichner e Diniz-Pereira (2005) por mais que haja no Brasil, parcerias entre universidades e Secretarias de Educação para o desenvolvimento de programas de formação continuada que “incluam a realização de pesquisas por parte dos professores, as condições de trabalho da maioria dos educadores são tão precárias que às vezes pode parecer piada de mau gosto falar em pesquisa desenvolvida por professores na escola” (p. 71). Do ponto de vista deles, os professores devem ser tratados como profissionais que pensam e que tenham autonomia para decidir como relacionar o conhecimento atual do aluno com o novo conhecimento, e como fazer uso deste conhecimento em classe. As discussões em relação a formação do Professor Pesquisador, vêm se ampliando a partir da década de 1980. Neste sentido, Zeichner e Diniz-Pereira (2005), dizem que os termos de pesquisa-ação e a prática profissional reflexiva, tornaram-se uma ênfase para reformas educacionais ao redor do mundo. Apontam que por um lado, o movimento de pesquisa-ação significou um reconhecimento de que os profissionais produzem teorias que os ajudam a tomar decisões no contexto prático. Por outro lado, esse movimento também pode ser entendido como uma reação contra a visão dos “profissionais como meros técnicos que apenas fazem o que outros, fora da esfera da prática, desejam que eles façam e como uma rejeição às reformas “de cima para baixo” que concebem os profissionais apenas como participantes passivos” (ZEICHNER; DINIZ-PEREIRA, 2005, p. 66). O tema Professor Pesquisador será desvelado ao longo deste trabalho. Este livro está organizado em três capítulos, incluídas as seções de introdução e considerações finais. A introdução aborda o tema em estudo, de maneira suscinta, apontando a as inquietações que provocaram o desenvolvimento desta pesquisa. No capítulo 1 apresentamos a fundamentação teórica deste trabalho, onde iniciamos pela trajetória educacional brasileira e a formação de professores partindo da década de 1930. Posteriormente, contextualizamos o Professor Pesquisador abrangendo a sua formação, a importância do Estágio Supervisionado e programas de incentivo à docência. Em conseguinte, fazemos um esboço sobre a produção do conhecimento e a pesquisa científica, no contexto de formação do Professor Pesquisador. Em continuidade, debruçamos sobre a trajetória do Curso de Ciências Biológicas no Brasil e as suas políticas educacionais. Na sequência, apresentamos o Curso de Ciências Biológicas da UERR, abarcando seu histórico, concepções e princípios orientadores, competências, habilidades e objetivos do curso. No capítulo 2, temos o desvelamento do percurso metodológico da presente pesquisa, contemplando: o desenho geral da pesquisa; o tipo de pesquisa; o histórico do local da pesquisa; os sujeitos participantes da pesquisa; os instrumentos da coleta de dados; o método filosófico; a vertente das análises e discussão. Logo no capítulo 3, apresentamos o detalhamento das análises e discussão dos resultados, obedecendo fielmente aos dados coletados no âmbito da investigação. Por fim são tecidas algumas considerações finais à guisa de conclusão.




Policy analysis in Brazil


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An inaugural volume in the International Library of Policy Analysis series, this book brings together eighteen leading Brazilian social scientists who paint the first comprehensive portrait of policy analysis in Brazil. Their contributions trace policy analysis from the 1930s, when it emerged as a tool of Brazilian state building, through the 1980s, when increasing democratization began to allow for citizen participation in public management. Ultimately, policy analysis emerges as a multifaceted activity pursued in an array of contexts, and through a variety of methods, by both governmental and non-governmental actors.




Formação Do Professor-pesquisador: Estudo De Caso Em Curso De Ciências Biológicas


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As discussões sobre a qualidade dos cursos de formação de professores são cada vez mais frequentes, onde vem ganhando espaço a formação do Professor Pesquisador. Neste viés, a universidade se incumbe de promover a formação de licenciados que, no futuro sejam capazes de desenvolver a prática de ensino e de pesquisa numa perspectiva transformadora da realidade escolar e social. Pensando na responsabilidade que o professor carrega, o Biólogo tem um relevante papel a cumprir na sociedade em geral, desde a compreensão das origens, evolução e interações das espécies viventes no planeta terra, como também, as suas relações com o meio ambiente. Em consonância com Campos (2018, p. 23) as Ciências Biológicas apresentam singularidade como “campo de conhecimento e características próprias em relação às demais ciências, exibindo características específicas em termos de objetos que estudam, metas que perseguem, métodos de pesquisa, linguagens que empregam, entre outros”. A formação de professores não é uma tarefa simples. Mas sim, uma tarefa muito mais complexa do que imaginamos. Afinal, a profissão docente requer do educador competências de modo integral e em múltiplas áreas de conhecimento. Corroborando com o nosso entendimento, Severino (2018) enfatiza que a formação do educador não se trata apenas da sua habilitação técnica, da aquisição e do domínio de um conjunto de informações e de habilidades didáticas. Para ele, precisamos entender que automaticamente a formação de professores impõe uma formação humana em sua integralidade e, que os docentes não executam apenas atividades técnicas como algumas outras profissões. Desta maneira, sabemos que a base sustentadora da profissão docente é construída na universidade, onde o egresso de licenciatura deve carregar em seu acervo, os mais amplos conhecimentos: teórico, técnico, prático, pedagógico, didático e científico, sendo este último, um diferencial importantíssimo para o exercício da docência integrada à prática de pesquisa. Ao falarmos em pesquisa no ambiente escolar logo pensamos: o professor além de educador, ele precisa ser um Professor Pesquisador? É óbvio que sim. Ele deve ser um Professor Pesquisador capaz de transformar a realidade educacional e social nos diversos contextos e espaços. A formação de professores, “não pode ser realizada desvinculadamente da formação integral da personalidade humana do educador. Daí a maior complexidade dessa função social, já que ela implica muito mais, em termos de condições pessoais, do que outras profissões [...]” (SEVERINO, 2018, p. 12). Admito que tive maior aproximação com o tema Professor Pesquisador somente na Pós-Graduação Stricto Sensu, Mestrado acadêmico em Educação, principalmente no percurso das disciplinas: Pesquisa em Educação e Epistemologia das Ciências da Educação. Fluiu inquietações sobre a formação do Professor Pesquisador, a sua prática formadora, e a sua função social, passando a refletir sobre a minha1 atuação docente e o processo formativo nas Licenciaturas em Pedagogia e Ciências Biológicas. Desde a primeira graduação trazia a ideia de que o Professor Pesquisador seria aquele licenciado apto para elaborar projetos com uma sequência de conteúdos a serem ministrados num curto período de tempo, e finalizando na sua culminância. Ou seja, seguindo a metodologia de projetos. Outro pensamento equivocado era de que a pesquisa na prática docente seria realizada por meio de leituras criteriosas em bibliografias atualizadas, para posteriormente desenvolver o planejamento e a execução das aulas. Diante de tais equívocos, senti a necessidade de debruçar sobre o tema de maneira mais densa, criteriosa e sistemática, em um ambiente universitário. Partimos de questões norteadoras como: De que forma os acadêmicos e professores entendem a prática de pesquisa? Quais são as possibilidades que os acadêmicos têm para desenvolver atividades de pesquisa? De qual maneira os professores possibilitam o envolvimento dos futuros Biólogos, em atividades de pesquisa? Na história educacional, os estudos sobre a formação do Professor Pesquisador tiveram sua origem na Inglaterra e Estados Unidos, tendo entre seus renomados estudiosos, Elliot (2000) na Inglaterra e Zeichner (1998, 2005) nos EUA, que vêm realizando suas pesquisas envolvendo acadêmicos, professores e alunos de universidades e escolas básicas. De posse dos resultados de suas pesquisas, chegaram ao consenso de que o professor deveria exercer a sua prática educativa numa perspectiva ética, social e política, e assim exercer o seu papel formador e de professor Pesquisador. Em suas pesquisas, Elliot (2000) carrega entre suas maiores preocupações, a formação de professores e os problemas práticos que enfrentam em seu trabalho, se propondo a ajudá-los de modo a refletirem mais profundamente sobre a prática da educação em suas escolas. Para ele, só é possível refletir sobre a prática educativa, através da pesquisa-ação, devido ela estar relacionada aos problemas práticos diários vivenciados pelos professores, e não com os problemas teóricos no ambiente de uma disciplina de conhecimento. Em sua concepção, o objetivo da pesquisa-ação é possibilitar que o professor possa aprofundar a compreensão, sobre o diagnóstico de problemas, e adotar uma posição exploratória contra quaisquer definições iniciais de sua própria situação. Temos no Brasil, renomados pesquisadores que há tempos desenvolvem pesquisas voltadas para a formação do Professor Pesquisador. Entre eles: Ens, Ploharski e Salles (2001); Diniz-Pereira (2005, 2009, 2014); Franco (2009); Ghedin (2004, 2013); Gatti (2003, 2010, 2013, 2014, 2019); Lüdke (2005, 2012); Nóvoa (2016, 2017); Pesce, André, Hobold (2013); Pimenta (2005, 2009, 2011, 2013, 2014, 2019); Severino (2007, 2008, 2009, 2018). Em seus estudos, investigam de maneira profunda as formas de resistências, os implicadores e possibilidades de os professores trabalharem a prática educativa nos moldes da pesquisa científica, dentro dos contextos escolar e social vivenciado, com vistas a uma educação humanizadora e emancipatória. Segundo Zeichner e Diniz-Pereira (2005) por mais que haja no Brasil, parcerias entre universidades e Secretarias de Educação para o desenvolvimento de programas de formação continuada que “incluam a realização de pesquisas por parte dos professores, as condições de trabalho da maioria dos educadores são tão precárias que às vezes pode parecer piada de mau gosto falar em pesquisa desenvolvida por professores na escola” (p. 71). Do ponto de vista deles, os professores devem ser tratados como profissionais que pensam e que tenham autonomia para decidir como relacionar o conhecimento atual do aluno com o novo conhecimento, e como fazer uso deste conhecimento em classe. As discussões em relação a formação do Professor Pesquisador, vêm se ampliando a partir da década de 1980. Neste sentido, Zeichner e Diniz-Pereira (2005), dizem que os termos de pesquisa-ação e a prática profissional reflexiva, tornaram-se uma ênfase para reformas educacionais ao redor do mundo. Apontam que por um lado, o movimento de pesquisa-ação significou um reconhecimento de que os profissionais produzem teorias que os ajudam a tomar decisões no contexto prático. Por outro lado, esse movimento também pode ser entendido como uma reação contra a visão dos “profissionais como meros técnicos que apenas fazem o que outros, fora da esfera da prática, desejam que eles façam e como uma rejeição às reformas “de cima para baixo” que concebem os profissionais apenas como participantes passivos” (ZEICHNER; DINIZ-PEREIRA, 2005, p. 66). O tema Professor Pesquisador será desvelado ao longo deste trabalho. Este livro está organizado em três capítulos, incluídas as seções de introdução e considerações finais. A introdução aborda o tema em estudo, de maneira suscinta, apontando a as inquietações que provocaram o desenvolvimento desta pesquisa. No capítulo 1 apresentamos a fundamentação teórica deste trabalho, onde iniciamos pela trajetória educacional brasileira e a formação de professores partindo da década de 1930. Posteriormente, contextualizamos o Professor Pesquisador abrangendo a sua formação, a importância do Estágio Supervisionado e programas de incentivo à docência. Em conseguinte, fazemos um esboço sobre a produção do conhecimento e a pesquisa científica, no contexto de formação do Professor Pesquisador. Em continuidade, debruçamos sobre a trajetória do Curso de Ciências Biológicas no Brasil e as suas políticas educacionais. Na sequência, apresentamos o Curso de Ciências Biológicas da UERR, abarcando seu histórico, concepções e princípios orientadores, competências, habilidades e objetivos do curso. No capítulo 2, temos o desvelamento do percurso metodológico da presente pesquisa, contemplando: o desenho geral da pesquisa; o tipo de pesquisa; o histórico do local da pesquisa; os sujeitos participantes da pesquisa; os instrumentos da coleta de dados; o método filosófico; a vertente das análises e discussão. Logo no capítulo 3, apresentamos o detalhamento das análises e discussão dos resultados, obedecendo fielmente aos dados coletados no âmbito da investigação. Por fim são tecidas algumas considerações finais à guisa de conclusão.




A FORMAÇÃO EPISTEMOLÓGICA DO PESQUISADOR EM EDUCAÇÃO


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A formação de pesquisadores, nas mais diversas áreas do conhecimento, constitui tarefa complexa e, ao mesmo tempo, fundamental para a produção e a disseminação do conhecimento científico. Sob essa égide, a formação dos pesquisadores em educação, especificamente, tem a ver com a melhoria dos processos formativos desenvolvidos nas universidades, apresentando-se como tema relevante, posto que se trata da qualidade das pesquisas, na área educacional. A partir do entendimento de que o desenvolvimento da educação e do ensino se relaciona com o avanço das pesquisas em educação, cujas produções são influenciadas pela formação epistemológica dos seus pesquisadores, o problema científico, que o autor desenvolve nesta obra, refere-se a como elaborar um plano de disciplina na área de Epistemologia e Pesquisa em Educação, tendo em vista a necessidade da formação epistemológica dos pesquisadores em educação nos programas de pós-graduação stricto sensu em educação.




FORMAÇÃO DOCENTE EM PERSPECTIVA: políticas, proposições e práticas


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A formação de professores ocupa centralidade no campo das discussões sobre educação e política educacional. Esta obra apresenta a socialização de resultados de pesquisa e estudos em andamento que focalizam a formação de professores, inicial e continuada, em distintos âmbitos, quais sejam: práticas, políticas educacionais e suas distintas proposições. Nessa perspectiva abarca pesquisas que dialogam com diferentes matrizes teóricas e metodológicas e que propõe análises sobre a política educacional para a formação inicial e continuada de professores, seus distintos percursos formativos e as proposituras em torno dessa temática.




Pesquisas no ensino de ciências


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“Pesquisas no Ensino de Ciências: reflexões sobre currículo e formação de professores” sinaliza o compromisso dos pesquisadores e das pesquisadoras – mestrandos(as) e professores(as) permanentes e colaboradores do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências (PPGEC) – com a construção coletiva de conhecimentos na área de Ensino de Ciências. Organizado em duas seções – 1) Políticas educacionais e currículo e 2) Formação de professores e práticas pedagógicas –, o livro tem quatorze capítulos, que envolvem a participação de vinte e oito autores e autoras, todos(as) envolvidos com a segunda turma de Mestrado do PPGEC. Os textos que o constituem são resultados de pesquisas na área do Ensino de Ciências vinculadas ao curso de extensão Ciclos Formativos para o Ensino de Ciências e Matemática, realizado desde 2010 na UFFS Campus Cerro Largo (RS), com encontros que sistematizam processos de formação e têm como público professores em formação inicial e continuada, e aos seguintes grupos: Grupo de Estudos e Pesquisa no Ensino de Ciências (GEPECIEM); Grupo de Pesquisa em Educação em Ciências Naturais (GPECieN); Grupo de Investigações em Ciência, Educação e Tecnologia (GICET); Grupo de Pesquisa em Filosofia, Literatura e Artes na Educação (GPHILIA); Grupo de Estudos e Pesquisa em Políticas Educacionais e Práticas Pedagógicas (GEPPEPP) da UFFS. Trata-se do quarto volume da Coleção Ensino de Ciências, organizada pelos pesquisadores Roque Ismael da Costa Güllich, Rosangela Inês Matos Uhmann e Rosemar Ayres dos Santos.




Ensino de ciências em programas de pós-graduação no brasil


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O livro “Ensino de Ciências em Programas de Pós-Graduação no Brasil: tendências de pesquisa” apresenta pesquisas desenvolvidas em programas de pós-graduação de todo o país em níveis de mestrado e doutorado defendidas recentemente. São dez textos que abordam temáticas curriculares (ideológicas e de constituição de disciplinas escolares), educação inclusiva (relação de professores e alunos com deficiência e de professores de ciências e da sala de aula de recursos), elaboração de sequências didáticas (envolvendo conceitos de ciências e matemática) na educação infantil, interface entre educação e saúde (um capítulo que analisa as tipologias de abordagens de saúde em um livro didático de Biologia e outro que analisa imagens de livros didáticos buscando compreender a natureza dos discursos sobre saúde), pesquisa etnográfica educacional em uma escola de Educação de Jovens e Adultos, modos de leitura e as re-elaborações discursivas de licenciandos de Ciências Biológicas quando no emprego de textos de divulgação científica em suas regências, discursos de professores acerca do ato de ler e escrever em aulas de ciências e os próprios aspectos metodológicos da pesquisa, análise do perfil de professores que autoram em eventos destinados a professores de ciências buscando compreender para quem eles dirigem seus enunciados. É uma obra que pretende contribuir para atualização de alunos de cursos de formação inicial e professores em formação continuada uma vez que apresenta uma variedade de tendências de pesquisas recentemente produzidas em níveis de mestrado e doutorado.




Educação em pesquisa


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O Simpósio Internacional dos Programas de Pós-Graduação em Educação - PPGE's do Sistema ACAFE - SIPPE ACAFE é uma iniciativa do PPGE da UNIPLAC em parceria com os PPGE’s da FURB, UNESC, UNIARP, UNIVALI, UNIVILLE, UNOCHAPECÓ e UNOESC. O evento de abrangência Estadual, com ações de internacionalização, tem por objetivo socializar e publicizar as pesquisas desenvolvidas pelos mestrandos, doutorandos e egressos vinculados aos PPGE’s das IES do Sistema ACAFE, bem como fortalecer as pesquisas e integrar os pesquisadores dos Programas envolvidos. Em sua 1ª edição, o evento teve como tema a ‘Relevância da pesquisa educacional da pós-graduação na contemporaneidade’. Para as discussões, o evento reuniu palestrantes nacionais e internacionais a fim de fomentar reflexões quanto à valorização das pesquisas na área da educação, relevância da pesquisa educacional e proposições de políticas públicas na melhoria da qualidade das pesquisas. As atividades foram realizadas nos dias 25 e 26 de outubro de 2022 de forma remota, devido à necessidade de isolamento social por causa da pandemia de Covid-19. Ao todo, foram apresentados 118 trabalhos em 10 grupos de trabalhos. Após o evento, os autores e as autoras foram convidados a enviar versões ampliadas de seus trabalhos para compor um livro. Desse processo, recebemos 33 textos que foram analisados por Pareceristas externos, sendo que 30 destes textos foram aceitos e estão reunidos neste livro. Com este conjunto diverso de contribuições, que envolvem a história da educação, formação de professores, uso de tecnologias educacionais, gênero, entre outros temas, queremos contribuir para a área da Educação apresentando parte da produção de nossos PPGEs.