Inversão Sexual: 5 A Natureza da Inversão Sexual


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A primeira edição integral em português do clássico de Havelock Ellis sobre homossexualidade publicado pela INDEX ebooks. No final do século XIX, Ellis teve a coragem de publicar abertamente um estudo detalhado e desapaixonado sobre a problemática da inversão sexual, que recentemente havia condenado Oscar Wilde à prisão e nos séculos anteriores classificara os culpados do "nefando pecado" como hereges e degenerados. No 5º capítulo, Ellis interpreta os casos que estudou em relação às diversas variáveis em análise: raça, hereditariedade, precocidade, atitude moral em relação à sua própria inversão, tal como no seguinte trecho: "É muito raro encontrar um invertido que deseje alterar as suas preferências sexuais, mesmo quando considera a sua condição como mórbida e mesmo quando escolheu deliberadamente uma vida de castidade por causa da sua inversão. O homem invertido não vê, e não deseja ver, nenhum encanto sexual nas mulheres pois encontra todo o encanto do mundo concentrado nos homens. E uma mulher invertida escreve: 'Não posso conceber um destino mais triste que ser uma mulher, mas uma mulher comum reduzida à necessidade de amar um homem'!"




Inversão Sexual: 3 A Inversão Sexual nos Homens


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A INDEX ebooks publica a primeira edição integral em português do clássico de Havelock Ellis sobre homossexualidade. No final do século XIX, Ellis teve a coragem de publicar abertamente um estudo detalhado e desapaixonado sobre a problemática da inversão sexual, que recentemente havia condenado Oscar Wilde à prisão e nos séculos anteriores classificara os culpados do "nefando pecado" como hereges e degenerados. No 3º capítulo, Ellis apresenta um grande número de casos reais de indivíduos homossexuais e bissexuais, muitas vezes relatados pelos próprios. Trata-se de um interessantíssimo retrato da homossexualidade no final do século XIX, rico de detalhes, esclarecedor mas, por vezes, emocionante e pungente, como no caso dos extratos seguintes: "E a tragédia do nosso destino é que nós, cujas almas vibram apenas ao leve toque da mão de Eros, somos confrontados com o tabu mais feroz, que inibe muito do que poderia dar sentido às nossas vidas. Todos os outros tabus foram ultrapassados um por um. Será que também este, o último dos tabus, desaparecerá em breve? Sei de vidas assombradas por ele, enfraquecidas por ele, esmagadas por ele. Quanto tempo mais irão os moralistas ocidentais mutilar, estigmatizar e perseguir o que não compreendem?" "Mas no que respeita à minha esperança de melhorar, ir para o Mercy ou para o Inferno vai dar ao mesmo. Sou totalmente incorrigível, completamente incurável e absolutamente insuportável. Em casa, cheguei a pensar que estava curado, mas foi um erro de que me apercebi quando me encontrei com Clifford na passada quinta-feira e fiquei pior que nunca no que se refere à minha paixão por ele. Só o Céu pode saber o quanto tenho tentado transformar-me numa criatura decente, mas a minha vileza é incontrolável e seria preferível, talvez, desistir e morrer".




Inversão Sexual: 2 O Estudo da Inversão Sexual


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A primeira edição integral em português do clássico de Havelock Ellis sobre homossexualidade. No final do século XIX, Ellis teve a coragem de publicar abertamente um estudo detalhado e desapaixonado sobre a problemática da inversão sexual, que recentemente havia condenado Oscar Wilde à prisão e nos séculos anteriores classificara os culpados do "nefando pecado" como hereges e degenerados. No 2º capítulo, Ellis identifica os principais autores, percursores do estudo da homossexualidade, fazendo breves resenha dos seus pontos de vista e das suas principais obras. "Em 1894, Edward Carpenter publicou privadamente em Manchester um panfleto intitulado Homogenic Love, em que criticou várias teses correntes da psiquiatria sobre a inversão e alegou que as leis do amor homossexual são semelhantes às do amor heterossexual salientando, porém, que o primeiro possui uma aptidão especial para ser exaltado a um nível mais elevado e mais espiritual de camaradagem, desempenhando assim uma função social benéfica. Mais recentemente, em 1907, Edward Carpenter publicou um volume de artigos sobre a homossexualidade e os seus problemas, com o título The Intermediate Sex e mais tarde, em 1914, um estudo mais especializado sobre os invertidos na religião primitiva e na guerra, que intitulou de Intermediate Types among Primitive Folk." De fundamental importância para os estudiosos do tema (sexólogos, antropólogos, médicos, psiquiatras), esta obra é acessível e interessante para todos os que queiram aprofundar o seu conhecimento sobre esta temática.




An ANTi-History about Transgender Inclusion in the Brazilian Labor Market


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An ANTi-History about Transgender Inclusion in the Brazilian Labor Market answers repeated calls to correct the neglect of voices from the global south and the scarcity of work on gender and transgender peoples in organizational history.




The Tenacity of the Couple-Norm


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The Tenacity of the Couple-Norm explores the ongoing strength and insidious grip of couple-normativity across changing landscapes of law, policy and everyday life in four contrasting national contexts: the UK, Bulgaria, Norway and Portugal. By investigating how the couple-norm is lived and experienced, how it has changed over time, and how it varies between places and social groups, this book provides a detailed analysis of changing intimate citizenship regimes in Europe, and makes a major intervention in understandings of the contemporary condition of personal life. The authors develop the feminist concept of ‘intimate citizenship’ and propose the new concept of ‘intimate citizenship regime’, offering a study of intimate citizenship regimes as normative systems that have been undergoing profound change in recent decades. Against the backdrop of processes of de-patriarchalization, liberalization, pluralization and homonormalization, the ongoing potency of the couple-norm becomes ever clearer.




Medea


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Medea is among the most notorious women in the canon of Greek tragedy: a woman scorned who sacrifices her own children to her jealous rage. In her gripping new novel, Christa Wolf expands this myth, revealing a fiercely independent woman ensnared in a brutal political battle. Medea, driven by her conscience to leave her corrupt homeland, arrives in Corinth with her husband, the hero Jason. He is welcomed, but she is branded the outsider—and then she discovers the appalling secret behind the king's claim to power. Unwilling to ignore the horrifying truth about the state, she becomes a threat to the king and his ruthless advisors. Then abandoned by Jason and made a public scapegoat, she is reviled as a witch and a murderess. Long a sharp-eyed political observer, Christa Wolf transforms this ancient tale into a startlingly relevant commentary on our times. Possessed of the enduring truths so treasured in the classics, and yet with a thoroughly contemporary spin, her Medea is a stunningly perceptive and probingly honest work of fiction.




The Transformation of Intimacy


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The sexual revolution: an evocative term, but what meaning can be given to it today? How does 'sexuality' come into being and what connections does it have with the changes that have affected personal life on a more general plane? In answering these questions, Anthony Giddens disputes many of the dominant interpretations of the role of sexuality in modern culture. The emergence of what the author calls plastic sexuality - sexuality freed from its intrinsic relation to reproduction - is analysed in terms of the long-term development of the modern social order and social influences of the last few decades. Giddens argues that the transformation of intimacy, in which women have played the major part, holds out the possibility of a radical democratization of the personal sphere. This book will appeal to a large general audience as well as being essential reading for students and professionals.




Reading Lolita in Tehran


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#1 NEW YORK TIMES BESTSELLER • We all have dreams—things we fantasize about doing and generally never get around to. This is the story of Azar Nafisi’s dream and of the nightmare that made it come true. For two years before she left Iran in 1997, Nafisi gathered seven young women at her house every Thursday morning to read and discuss forbidden works of Western literature. They were all former students whom she had taught at university. Some came from conservative and religious families, others were progressive and secular; several had spent time in jail. They were shy and uncomfortable at first, unaccustomed to being asked to speak their minds, but soon they began to open up and to speak more freely, not only about the novels they were reading but also about themselves, their dreams and disappointments. Their stories intertwined with those they were reading—Pride and Prejudice, Washington Square, Daisy Miller and Lolita—their Lolita, as they imagined her in Tehran. Nafisi’s account flashes back to the early days of the revolution, when she first started teaching at the University of Tehran amid the swirl of protests and demonstrations. In those frenetic days, the students took control of the university, expelled faculty members and purged the curriculum. When a radical Islamist in Nafisi’s class questioned her decision to teach The Great Gatsby, which he saw as an immoral work that preached falsehoods of “the Great Satan,” she decided to let him put Gatsby on trial and stood as the sole witness for the defense. Azar Nafisi’s luminous tale offers a fascinating portrait of the Iran-Iraq war viewed from Tehran and gives us a rare glimpse, from the inside, of women’s lives in revolutionary Iran. It is a work of great passion and poetic beauty, written with a startlingly original voice. Praise for Reading Lolita in Tehran “Anyone who has ever belonged to a book group must read this book. Azar Nafisi takes us into the vivid lives of eight women who must meet in secret to explore the forbidden fiction of the West. It is at once a celebration of the power of the novel and a cry of outrage at the reality in which these women are trapped. The ayatollahs don’ t know it, but Nafisi is one of the heroes of the Islamic Republic.”—Geraldine Brooks, author of Nine Parts of Desire