O negro no futebol brasileiro


Book Description

O Negro no Futebol Brasileiro, do jornalista Mario Filho, que empresta o seu nome ao Maracanã, é uma obra conhecida por aplausos unânimes. Mesmo num tema como o abordado, que mostra o indisfarçável racismo contra o negro nos primórdios do futebol brasileiro, o autor conseguiu dar leveza e envolvência ao livro. Muito bem cuidada, com apuro nos detalhes, esta edição reconstituiu o prefácio de Gilberto Freyre à primeira edição, o texto de Édison Carneiro para as orelhas da segunda edição, o de João Máximo para as orelhas da terceira, além do texto da apresentação do editor para essa terceira edição. A edição da Mauad Editora traz um caderno especial com a trajetória de Mario Filho, assinada pelo neto e jornalista Mario Neto, com fotos e perfis de alguns dos primeiros craques negros e mulatos do futebol brasileiro, com o texto assinado pelo historiador Gilberto Agostino. Este caderno chega ao final com a história da imagem da capa, do artista plástico Rebolo, que também foi jogador de futebol, e que mostra, pioneiramente, na arte brasileira uma cena de jogadores em campo: o negro driblando o próprio Rebolo, que se auto-retrata. O texto das orelhas é assinado pelo historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva, professor titular da UFRJ, e o prefácio de autoria do cientista político Luis Fernandes, professor na PUC-Rio e UFF, que situa a obra de Mario Filho “no mesmo plano dos grandes textos interpretativos da formação social brasileira, como Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, e Os Donos do Poder, de Raymundo Faoro.”




O Negro no Futebol Brasileiro


Book Description

A MAUAD Editora lança a nova edição do maior clássico sobre o futebol no Brasil: O Negro no Futebol Brasileiro, do jornalista Mario Filho, que empresta o seu nome ao maior estádio do mundo, o Maracanã. Esta é a 5a Edição de uma obra conhecida por aplausos unânimes. Retornando ao mercado após nove anos de ausência, esta edição traz um Caderno Especial com a trajetória de Mario Filho, assinada pelo neto e jornalista Mario Neto, com fotos e perfis de alguns dos primeiros craques negros e mulatos do futebol brasileiro, com o texto assinado pelo historiador Gilberto Agostino. Este Caderno chega ao final com a história da imagem da capa, do artista plástico Rebolo, que também foi jogador de futebol, e que mostra pioneiramente na arte brasileira uma cena de jogadores em campo: o negro driblando o próprio Rebolo, que se auto-retrata.Bem cuidada, com apuro nos detalhes – ao ponto de trazer reconstituído, como no original, o prefácio de Gilberto Freyre à primeira edição (de 1947), no qual havia lapsos – (supressões de palavras em dois parágrafos) desde a segunda edição (de 1964), a 5a Edição traz ao público todo o percurso da obra. Assim, nada foi retirado em relação às edições anteriores: além do prefácio de Gilberto Freyre, o texto das orelhas da segunda edição, de Édison Carneiro, o das orelhas da terceira edição (1994), de João Máximo, e mesmo a apresentação do editor da terceira edição podem nela ser encontrados.Objetivando também atingir um público universitário, a MAUAD Editora prepara-se para divulgar esta 5a Edição nas salas de aula, com vistas a levar ao conhecimento da nova geração o estilo magistral de Mario Filho: bem-humorado, objetivo e direto, como um grande contador de histórias. Mesmo num tema como o deste livro, que trata do indisfarçável racismo contra o negro nos primórdios do futebol brasileiro, ele consegue uma leveza e uma envolvência características dos grandes escritores. Esta edição traz o texto de orelhas assinado pelo historiador Francisco Carlos Teixeira Da Silva, professor na UFRJ e idealizador e coordenador do Laboratório de Estudos do Tempo Presente (IFCS/UFRJ), e prefácio do cientista político Luis Fernandes, professor na PUC-Rio e UFF, que situa a obra de Mario Filho “no mesmo plano dos grandes textos interpretativos da formação social brasileira, como Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, e Os Donos do Poder, de Raymundo Faoro.”




O negro no futebol brasileiro


Book Description




A Inclusão do negro e do Pobre no Futebol Brasileiro: 1900 a 1927


Book Description

A proposta da obra é apresentar a inclusão do negro e do pobre no futebol brasileiro, num recorte histórico entre 1900 e 1927. O futebol era um esporte refinado praticado pela alta sociedade carioca que via na sua prática um estilo de vida, um elemento de diferenciação. Dessa maneira, o livro discorrerá sobre as medidas implementadas para afastar as classes populares desse esporte que hoje é uma paixão nacional, quase que uma identidade do nosso brasileirismo. Destaco também a importância do Clube de Regatas Vasco da Gama no processo de luta contra o racismo e preconceito, pois revolucionou o futebol da época com medidas corajosas e inovadoras que soavam como absurdas, haja vista que as elites procuravam fazer do futebol uma prática de diferenciação social que pudesse expressar sua suposta "superioridade". Por fim, essas elites não conseguiram manter por muito tempo a prática do futebol como seu monopólio, já que em 1910 a sua prática já começava a despontar em todas as periferias do Rio de Janeiro (Capital da República), que evidentemente, a partir do ano de 1923, com a ascensão do Vasco à primeira divisão, se consolida de vez no seio e imaginário popular. Esse pioneirismo transformou o futebol num elemento agregador, ao qual negros e pobres não só têm acesso, mas conseguem ascender socialmente.







The Country of Football


Book Description

Brazil has done much to shape football/soccer, but how has soccer shaped Brazil? Despite the political and social importance of the beautiful game to the country, the subject has hitherto received little attention. This book presents groundbreaking work by historians and researchers from Brazil, the United States, Britain and France, who examine the political significance, in the broadest sense, of the sport in which Brazil has long been a world leader. The authors consider questions such as the relationship between soccer, the workplace and working class culture; the formation of Brazilian national identity; race relations; political and social movements; and the impact of the sport on social mobility. Contributions to the book range in time from the late nineteenth century, when the British first introduced the sport to Brazil, to the present day, as the 'country of soccer' prepares itself to host the 2014 World Cup, painting a vivid picture of the many ways in which soccer exists and functions in Brazil, both on and off the pitch.




Football and Social Sciences in Brazil


Book Description

This book presents a kaleidoscopic view of the multidisciplinary field of research developed within Brazilian social sciences to study football as a major cultural and social phenomenon in the country. As a contributed volume, it brings together chapters authored by researchers from different disciplines, such as sociology, anthropology, political science, history, geography, economy, communication studies and physical education, who contributed to make Brazilian football a multifaceted object of study for the human and social sciences. The book is divided in four parts. The first two parts are dedicated to the "classic" areas, in which the best known research lines are concentrated: part one focuses on politics and history, while part two is dedicated to sociology and anthropology. The third part brings together studies from other four different areas: communication studies, geography, economy and physical education. The fourth part is organized not by disciplines, but around transversal themes, such as gender, violence, fans and racism. The varied approaches and different interpretations brought together in this book seek to provide an overview of the fertile academic debate that has stimulated the renewal of scientific research on football in Brazil, which makes Football and Social Sciences in Brazil a useful resource for researchers from different disciplines within the human and social sciences interested in the study of football as major cultural and social phenomenon all over the world.




Becoming Brazilians


Book Description

This book traces the rise and decline of Gilberto Freyre's vision of racial and cultural mixture (mestiçagem - or race mixing) as the defining feature of Brazilian culture in the twentieth century. Eakin traces how mestiçagem moved from a conversation among a small group of intellectuals to become the dominant feature of Brazilian national identity, demonstrating how diverse Brazilians embraced mestiçagem, via popular music, film and television, literature, soccer, and protest movements. The Freyrean vision of the unity of Brazilians built on mestiçagem begins a gradual decline in the 1980s with the emergence of an identity politics stressing racial differences and multiculturalism. The book combines intellectual history, sociological and anthropological field work, political science, and cultural studies for a wide-ranging analysis of how Brazilians - across social classes - became Brazilians.




Brazilian Bodies and Their Choreographies of Identification


Book Description

Brazilian Bodies, and their Choreographies of Identification retraces the presence of a particular way of swaying the body that, in Brazil, is commonly known as ginga . Cristina Rosa its presence across distinct and specific realms: samba-de-roda (samba-in-a-circle) dances, capoeira angola games, and the repertoire of Grupo Corpo.




Football and the Boundaries of History


Book Description

The essays in this volume use football to create a dialogue between history and other disciplines, including art criticism, philosophy, and political science. The study of football provides fertile ground for interdisciplinary initiatives and this volume explores the disciplinary boundaries that are shifting “beneath our feet.” Traditional disciplines in the humanities and social sciences have come to embrace diverse research methodologies and the increased scholarly attention to football over the past decade reflects both the startling popularity of the sport and the trends in historical scholarship that have been termed the “cultural,” “interpretive,” or “linguistic” turns. This volume includes work on gender, sexuality, and ethnicity, which have challenged disciplinary fault-lines.