Formação de Professores A Distância da Ação Reflexão Ação


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O Presente Trabalho Caracteriza Se Numa Abordagem Conceitual Acerca da Necessidade de Formação de Professores Bem Como a Possibilidade de Superar os Denominados Programas Formais Realizados por Meio de Atividades de Ensino Presencial Nesse Sentido é Que a Educação a Distância Se Afirma Como Exigência dos Tempos Atuais na Busca Pela Concretização da Melhoria da Qualidade em Educação É Preciso Para Tanto Enfatizar a Possibilidade de Utilização de Novas Tecnologias Bem Como Forma de Repensar e Dinamizar o Ensino Garantindo Continuidade na Formação do Professor Considerando a Contribuição Para Reduzir o Número de Profissionais Que Não Possuem Acesso a Informação Atualizada os Novos Paradigmas Com Que a Educação a Distância Seja Considerada Como Prática Educativa Processo de Ensino Aprendizagem Capaz de Levar o Professor a Aprender a Aprender Pensar Criar Inovar a Construir Seu Conhecimento a Participar Ativamente do Seu Próprio Crescimento.










Educação a Distância e a Formação de Professores: Pesquisas, Experiências, Relatos


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O período compreendido entre 2007 e 2015 foi áureo de investimentos feitos pelo governo federal na formação de professores por meio da Educação a Distância no Brasil. Pedagogia e Educação a distância e a formação de professores: pesquisa, experiências e relatos, como o próprio título diz, traz relatos de pesquisa e de experiências desenvolvidas nesse período, durante a formação de professores no curso de Pedagogia do Centro de Educação Aberta e a Distância da Universidade Federal de Ouro Preto, em parceria com a Universidade Aberta do Brasil. A primeira parte do livro é composta por três textos de professores que trazem reflexões embasadas pela pesquisa cujo apanhado de dados é apresentado no primeiro capítulo. Esses trabalhos discutem dados do perfil do aluno de Pedagogia da EaD do CEAD/UFOP (UAB), tecendo um retrato muito revelador desse público. A segunda parte da obra traz quatro textos escritos por profissionais que orientaram trabalhos conclusivos de curso desses alunos nos temas mais frequentemente escolhidos por eles. Em pesquisas e narrativas de suas experiências, eles revelam métodos, particularidades do processo e das condições de trabalho, sabores e dissabores. Ali, transparecem o ensino e a aprendizagem durante o processo de escrita de um artigo, quando os alunos já estão em seu último período de formação no curso. Em suas expertises, cada autor dessa parte do livro contribui com discussões que envolvem tanto a (sua própria) docência superior quanto a docência dos alunos relatada nos trabalhos de TCC. Fechando a obra, na terceira parte, com textos de valiosíssima subjetividade, estão três memoriais de atores fundamentais nesse processo: dois deles são escritos por alunos – hoje, egressos do curso – e o outro por uma das tutoras do curso. O fio condutor evidencia-se do começo ao fim do livro: os protagonistas do início – em que eles são apresentados em números – ao fim – em que eles se apresentam pessoalmente – são os alunos, pois são deles as vidas que são tocadas e modificadas pela oportunidade e pela luta que significa fazer uma graduação, em especial nas condições que eles têm para isso. Aos professores, autores e pesquisadores, coube, nesta obra, revelá-los de diferentes formas nessa trajetória de formação, enquanto repensam suas práticas.




Formação de Professores do Ensino Fundamental I: Comunicação nos Cursos a Distância


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A Educação a Distância para a formação inicial de professores para atuação na escola básica é ainda algo muito recente e merece atenção especial, dado que na literatura sobre essa modalidade de educação praticamente não há estudos que avaliem as experiências realizadas. Este livro pretende analisar o processo de ensino e aprendizagem na EaD e as possibilidades e limitações de um curso em que o tutor tem um papel central: apoiar os alunos no seu processo de construção do conhecimento da Geometria.




Do pensamento de Paulo Freire


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Cada vez mais, a educação a distância (EaD) vem ganhando força no nosso país, expandindo e democratizando as possibilidades de acesso daqueles que buscam formação e conhecimento. Contudo, ainda existem algumas incertezas em relação a essa forma de ensino e discute-se muito sobre a solidez das relações que se estabelecem nesse cenário. Esta obra discute como o pensamento de Paulo Freire pode ser aplicado à EaD a fim de tornar mais humanizado o processo de ensino-aprendizado nessa modalidade e de enriquecer as relações entre professores e alunos mesmo em cursos não presenciais.




Understanding the Language Classroom


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The starting point for this collection is a chapter by Dick Allwright on the language learning and teaching classroom experience entitled Six Promising Directions in Applied Linguistics. The other distinguished contributors respond to this discussion with their own interpretations and from their own experience. The collection problematizes prescription, efficiency, and technical solutions as orientations to classroom language learning. Complexity and idiosyncrasy, on the other hand, are recognized as central concepts in a move towards centralizing teachers' and learners' own understanding of 'classroom life', in the contexts of language learning, adult literacy education and language teacher education.




Formação de Professores de Ciências na Modalidade a Distância


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A formação de professores de Ciências na modalidade a distância tem se constituído em uma opção para os gestores governamentais no desenvolvimento de programas formativos no Brasil e no exterior. Contudo a problemática que envolve a implantação desses programas é complexa e demanda certa organização, conforme os contextos em que eles se realizam na forma de ações articuladas entre os sujeitos em atividade coletiva nas estruturas que constituem os referidos programas. Uma abordagem teórica promissora para o desenvolvimento desses programas é a Teoria dos Sistemas de Atividade estabelecida por Yrjö Engeström e colaboradores. É no escopo dessa teoria que, neste livro, discute-se um curso de Especialização em Ensino de Ciências, oferecido na modalidade a distância, on-line, em caráter de formação continuada, organizado pela Universidade de São Paulo, em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, no âmbito do Programa Redefor, com foco no processo formativo vivenciado pelos professores participantes, em atividades realizadas por meio de ferramentas computacionais convencionais da plataforma Moodle, mas também de outras criadas para atender o projeto pedagógico do curso e as necessidades formativas demandadas.




Aprendizagem da docência


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Aprendizagens da docência: reflexões sobre os cursos de formação, a inserção profissional e as recentes pesquisas na área, é um livro que reúne um conjunto de textos produzidos por pesquisadores da área de formação de professores vinculados as seguintes Universidades: Federal de São Carlos/UFSCar; Federal de Rondônia/UNIR; Federal do Pará/UFPA; Estadual de São Paulo/UNESP e Estadual de Ponta Grossa/UEPG. O foco central gira em torno da docência enquanto espaço de aprendizagens. São temas de grande interesse na formação de professores e daqueles que lidam com a educação, quer seja como discente, docente ou gestor. O capítulo de abertura intitulado “Interação universidade, escola e famílias: caminhos para a formação de professores e políticas públicas” de autoria de Regina Maria Simões Puccinelli Tancredi e Aline Maria de Medeiros Rodrigues Reali apresenta e analisa resultados de quatro pesquisas-intervenção que pretenderam incentivar e acompanhar processos de aproximação escolas-famílias a partir de necessidades educativas indicadas por professores e pelas próprias famílias. Todas as pesquisas foram desenvolvidas em escolas públicas, no âmbito de um programa de formação continuada de professores no local de trabalho, utilizando uma metodologia de pesquisa e de intervenção de caráter construtivo-colaborativo buscando construir, colaborativamente com os professores: estratégias de aproximação escolas-famílias; conhecer a cultura escolar; promover e acompanhar processos de desenvolvimento profissional de professores no local de trabalho; contribuir para que as famílias construíssem compreensões adequadas sobre a escola e a sua importância; possibilitar um maior conhecimento sobre os alunos por parte dos professores. Os resultados são discutidos tendo em vista aspectos que aparentemente concorrem para as dificuldades observadas no desenvolvimento de interações mais estreitas entre escola e famílias. Anselmo Alencar Colares e Maria Lília Imbiriba Sousa Colares são autores do segundo capítulo, denominado “O chat como ferramenta pedagógica na formação inicial de professores da educação básica”, onde descrevem e analisam uma aula universitária virtual com o auxílio da internet, demonstrando o potencial pedagógico do Chat na formação inicial de professores da educação básica. Apresenta breves informações históricas e aponta características intrínsecas a educação a distância (EAD) como modalidade de ensino, e como organização de um ambiente de aprendizagem. Convida a leitor a repensar o conceito de aula universitária e a refletir sobre certos preconceitos que insistem em desconsiderar o potencial educativo da EAD. O relato quase integral da atividade revela semelhanças e diferenças entre a aula virtual e a presencial, revelando potencialidades e fragilidades, assim como oferece subsídios para que professores de cursos desta natureza repensem o ato de ensinar de forma que possa se constituir em um processo significativo e gerador de aprendizagem pelos estudantes. “Elaboração de casos de ensino na formação de professores”, de Maévi Anabel Nono, apresenta resultados obtidos por meio de pesquisa relativa à formação de professores que objetivou investigar possibilidades e limitações dos casos de ensino como estratégias formativas e investigativas a serem utilizadas em cursos de Pedagogia. Um caso de ensino é definido como um documento descritivo de eventos escolares reais. Neste capítulo, são focalizados aspectos do estudo relacionados à elaboração de casos, os quais garantiram o acesso a informações sobre os processos de aprendizagem profissional e de construção do pensamento docente dos alunos participantes da pesquisa. No quarto capítulo Solange Helena Ximenes-Rocha com a temática “Aprendizagens de professoras leigas na escola do campo”, apresenta os resultados de uma investigação realizada com quatro professoras de escolas do campo do interior do Estado do Pará e que teve como objetivo analisar como se deu o aprendizado da docência por estas professoras que não passaram pelo processo formal de preparação antes do ingresso no magistério. A metodologia envolveu observação das aulas das professoras e entrevistas gravadas em áudio. O texto apresenta elementos que oferecem pistas para a compreensão de como as professoras leigas construíram suas aprendizagens da docência antes de terem tido acesso aos cursos de formação inicial. O quinto capítulo tem como autora Tania Suely Azevedo Brasileiro e intitula-se “A formação do/a educacador/a através da colaboração interinstitucional Universidade/Escola – Um projeto inovador em Rondônia”. Faz uma reflexão acerca do projeto especial entre a Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e a Prefeitura Municipal de Porto Velho, representada pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED), o qual foi inspirado na teoria Freireana desde a gestão das idéias até sua operacionalização pelas instituições implicadas, que compartilham uma meta comum: a melhoria da qualidade da educação na região amazônica. Buscou-se conhecê-lo a partir da realidade vivenciada por seus protagonistas, nas “descobertas” reveladas pelo discurso polifônico de 05 Representantes Institucionais UNIR/SEMED, 07 Formadores/as de Formadores/as e 60 Professores/as – Alunos/as do referido projeto, através de suas percepções, opiniões valorativas e/ou dos sentimentos acerca deste processo formativo, presentes nas produções oral (entrevistas) e escrita (questionário e autobiografias), via algumas questões norteadoras. “A formação de professores e o início da docência: reflexões a partir da racionalidade crítica” de autoria de André Luiz Sena Mariano e Emília Freitas de Lima, traz uma reflexão teórica acerca do início da docência, período que abarca até o quinto ano de exercício profissional, e também tece considerações concernentes à análise desse momento profissional pela perspectiva da racionalidade crítica. Destaca na primeira parte as características da fase de iniciação, de acordo com a literatura e, em seguida, advoga a análise da figura do professor iniciante como um profissional crítico e transformador. Os autores salientam que não se trata de forma única de se conceber o início da docência, mas é uma maneira profícua de se acreditar que o novato pode fazer diferente em sua prática, ainda que as condições não sejam propícias para tal. No sétimo capítulo “A pesquisa na formação docente: vivenciando a escola”, Nair Ferreira Gurgel do Amaral demonstra a importância da pesquisa na formação docente, especificamente aos professores que atuam no campo da linguagem. Discute aspectos que dizem respeito a questões teóricas e técnicas, fazendo um contraponto com as práticas docentes, além de relatar uma prática que desenvolve com seus alunos do primeiro período e cujos resultados têm causado preocupações enquanto formadora. Ressalta a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão como requisito fundamental para a ampliação dos conhecimentos e pretende mostrar que as universidades de modo geral dão pouco valor à prática, executam um Estágio pro forma e longe da realidade da sala de aula. As pesquisas feitas pelos alunos demonstram pouca familiaridade com as questões da língua, sejam elas de cunho variacional ou normativo. Destaca ainda que é preciso que os alunos saiam da Universidade melhor preparados para assumir uma sala de aula e conscientes do seu papel enquanto educador, mas também enquanto pesquisador. “Educação de base e formação de professores” de autoria de Renata Portela Rinaldi, apresenta algumas transformações e reformas no ensino e na formação de professores ao longo dos últimos anos, analisando-as no intuito de trazer para o debate os principais desafios existentes nesse campo, que se faz fundamental no desenvolvimento sustentável de um país: a educação de qualidade. O capítulo “Multiculturalismo e suas implicações na educação e na formação de professores” de Flávia Pansini, considera a formação inicial de professores como um espaço fundamental para a valorização e problematização das diferenças no espaço escolar. Parte do pressuposto de que os currículos das universidades devem priorizar a reflexão por parte dos futuros educadores sobre sua identidade, sobre os saberes locais específicos e sobre sua própria formação. Articulando a discussão em torno do multiculturalismo crítico com a formação de professores, argumenta que uma formação multiculturalmente orientada deve ser o resultado da combinação das dimensões pedagógica, política e cultural de modo que se possa criar condições e instrumentos que permitam aos futuros educadores atuarem como profissionais reflexivos e comprometidos em romper com as práticas monoculturais presentes no cotidiano escolar. “A formação docente na escola do campo na Amazônia Oriental: relatos de pesquisas” tem como autores: Solange Helena Ximenes-Rocha, Maria de Fátima Matos de Souza, Maria Mirtes Cortinhas dos Santos, Betanha de Freitas Rodrigues, Milka Oliveira de Vasconcelos e Paula de Souza Ferreira. Relata duas pesquisas desenvolvidas pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação do Campo na Região Oeste do Pará (GEPECROP) que objetivam compreender as políticas públicas para a formação docente no campo. Os estudos se caracterizam como sendo descritivo-analíticos com uma abordagem quanti-qualitativa. A literatura aponta que a problemática que envolve a escola do campo vai além da precariedade dos prédios escolares. Entre os diversos problemas se destacam: precária formação docente, classes multisseriadas, currículo elaborado para a realidade da zona urbana. Os resultados apontam carência de políticas de formação continuada para os professores em exercício nas escolas do campo e de ações que busquem enfrentar as dificuldades vividas pelos educadores. As pesquisas mostram ainda que as ações para o alcance das metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) são tímidas e não chegam a causar um impacto na melhoria da formação docente. Carmen Tereza Velanga e Simone Severina de Souza Silva no capítulo intitulado “A formação de pedagogos na Universidade Federal de Rondônia/UNIR: um estudo de caso das concepções dos professores do Curso de Pedagogia (Porto Velho)”, apresenta as principais dificuldades metodológicas e pontos de sucesso apontados pelos professores, as características do bom professor e a sua prática pedagógica. Os resultados da pesquisa mostraram as concepções dos professores referentes à sua prática pedagógica, destacando-se: a preocupação com o aluno, no sentido de despertar neles autonomia, comprometimento com a formação, que compreende seu desenvolvimento pessoal e profissional, uma prática reflexiva e a certeza, segundo as concepções dos docentes, de que não são detentores de todo o conhecimento. “Aprendizagem da docência: pesquisa sociolingüística e ensino de línguas” de Maria do Socorro Pessoa, destaca a Educação Lingüística como uma das bases da construção da identidade social dos povos, principalmente se esses constroem sociedades de migrantes, imigrantes e nativos, como é o caso do Brasil. Defende que o Ensino / Aprendizagem de Língua Portuguesa é um relevante instrumento socializador de conhecimentos inéditos sobre a construção e convivência dos núcleos populacionais, tendo a Formação de Professores com foco na Sociolingüística Qualitativa-Educacional. Deste modo, poderá influenciar, positivamente, na docência e nas Políticas Didático-Lingüísticas para o ensino. Kátia Sebastiana Carvalho dos Santos Farias, no capítulo “Formação de professores que ensinam matemática: discutindo o estudo dos sólidos geométricos nos anos iniciais do Ensino Fundamental”, relata a pesquisa que objetivou levantar e analisar informações que contribuam com conhecimentos mais esclarecedores para a formação inicial de docentes que ensinam Matemática. Utilizou uma abordagem fenomenológica para extrair o discurso expresso pelas fontes de influência do ensino de Geometria. Fundamentou-se na Teoria Antropológica do Didático (TAD), proposta por Chevallard e em trabalhos que tratam do estudo da Geometria. Os resultados evidenciam a importância da diversificação da linguagem usada no estudo dos sólidos geométricos para essa fase da escolarização. O capítulo “Processos reflexivos e investigativos: possibilidades de (re) significação de tempos e espaços de aprendizagem na formação docente” de Sydione Santos aborda a relação entre processos formativos, reflexão e investigação na formação docente. O objetivo é apresentar, discutir e socializar análises derivadas da pesquisa sobre um programa de formação para professores em contexto de trabalho. Na citada investigação analisou-se as contribuições do percurso formativo propiciado para o processo de reflexão dos professores. Foi realizado um Estudo de Casos Múltiplos, numa perspectiva longitudinal e de profundidade, tendo como ferramenta as narrativas escritas. Os resultados indicaram que há um crescente desenvolvimento da atitude investigativa dos professores envolvidos, decorrente dos processos de observação e problematização. Além disso, o avanço teórico-prático relaciona-se com os exercícios de pesquisa-ação realizados no cotidiano escolar e a teoria científica articula-se à experiência docente, alterando o modo dos professores analisarem a prática. Tais indicações contribuem para repensar a organização de tempos e espaços de aprendizagem durante a formação acadêmico-profissional e continuada. Destacamos mais uma vez que os diversos capítulos deste livro resultam de relatos de pesquisas desenvolvidas por docentes de diferentes Universidades e, desta forma, agradecemos às Instituições citadas e aos docentes pesquisadores, que aceitaram o convite e o desafio de compartilhar as suas pesquisas a um público mais amplo. Esperamos que esta iniciativa receba valiosas críticas e sugestões e sirva de estímulo para novas pesquisas e instigantes estudos.




Educação a distância e a formação de professores: pesquisas, experiências, relatos


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O período compreendido entre 2007 e 2015 foi áureo de investimentos feitos pelo governo federal na formação de professores por meio da Educação a Distância no Brasil. Pedagogia e Educação a distância e a formação de professores: pesquisa, experiências e relatos, como o próprio título diz, traz relatos de pesquisa e de experiências desenvolvidas nesse período, durante a formação de professores no curso de Pedagogia do Centro de Educação Aberta e a Distância da Universidade Federal de Ouro Preto, em parceria com a Universidade Aberta do Brasil. A primeira parte do livro é composta por três textos de professores que trazem reflexões embasadas pela pesquisa cujo apanhado de dados é apresentado no primeiro capítulo. Esses trabalhos discutem dados do perfil do aluno de Pedagogia da EaD do CEAD/UFOP (UAB), tecendo um retrato muito revelador desse público. A segunda parte da obra traz quatro textos escritos por profissionais que orientaram trabalhos conclusivos de curso desses alunos nos temas mais frequentemente escolhidos por eles. Em pesquisas e narrativas de suas experiências, eles revelam métodos, particularidades do processo e das condições de trabalho, sabores e dissabores. Ali, transparecem o ensino e a aprendizagem durante o processo de escrita de um artigo, quando os alunos já estão em seu último período de formação no curso. Em suas expertises, cada autor dessa parte do livro contribui com discussões que envolvem tanto a (sua própria) docência superior quanto a docência dos alunos relatada nos trabalhos de TCC. Fechando a obra, na terceira parte, com textos de valiosíssima subjetividade, estão três memoriais de atores fundamentais nesse processo: dois deles são escritos por alunos hoje, egressos do curso e o outro por uma das tutoras do curso. O fio condutor evidencia-se do começo ao fim do livro: os protagonistas do início em que eles são apresentados em números ao fim em que eles se apresentam pessoalmente são os alunos, pois são deles as vidas que são tocadas e modificadas pela oportunidade e pela luta que significa fazer uma graduação, em especial nas condições que eles têm para isso. Aos professores, autores e pesquisadores, coube, nesta obra, revelá-los de diferentes formas nessa trajetória de formação, enquanto repensam suas práticas.