Formação de professores em diferentes níveis e modalidades de educação e ensino


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O livro formação de professores em diferentes níveis e modalidades de educação e ensino apresenta o resultado de estudos que foram realizados por pesquisadores da área da educação de diferentes grupos de pesquisa, do Brasil e do Exterior, especificamente no campo da formação de professores, diante das perspectivas histórica, política e pedagógica. Os capítulos desta obra evidenciam a relação entre a formação docente e os diferentes níveis e as modalidades de educação e ensino. As contribuições dos autores revelam importantes discussões para a formação inicial e continuada de professores. A formação docente apresenta-se como um processo multifacetado, em que é necessária a interconexão de vários saberes, sejam teóricos ou práticos. A educação sofre influências sociais, e econômicas que afetam diretamente a formação docente. Ser professor demanda enfrentar as mudanças e as incertezas da área educacional, assim como os desafios impostos à carreira docente. Esta obra pretende enriquecer científica e culturalmente os professores que buscam desenvolvimento profissional em suas áreas do conhecimento. Busca, também, possibilitar ao professor e ao estudante universitário uma significativa imersão ao complexo processo da formação docente. Para tanto, os pesquisadores abrangem diferentes níveis de ensino: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação profissional técnica de nível médio e educação superior, e as modalidades de educação: Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional e Tecnológica, Educação Especial, Educação Básica do Campo, Educação Escolar Indígena, Educação a Distância e Educação Escolar Quilombola.




A formação continuada de professores para as séries iniciais do ensino fundamental


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Este é estudo sobre a legislação e formação de professores no qual busca-se entender aspectos do universo educacional que dizem respeito à operacionalização das políticas públicas voltadas à formação continuada de professores para as séries iniciais do Ensino Fundamental. Adota-se como recorte temporal o período compreendido entre os anos de 1996-2002, tendo a Lei de Diretrizes e Bases, Lei 9394/96, como marco referencial. Os objetivos foram os seguintes: refletir sobre a legislação educacional e suas orientações para a formação de professores do Ensino Fundamental; compreender como alguns princípios da legislação se desenvolvem em propostas de formação de professores das séries iniciais do Ensino Fundamental; identificar alguns elementos constitutivos da dinâmica de relações entre a legislação e as políticas e propostas de formação de professores; acompanhar algumas das mudanças decorrentes da proposta de formação continuada para professores das séries iniciais do Ensino Fundamental. Constatou-se a existência de uma dinâmica hierárquica entre os diferentes níveis que compõem o universo educacional (legislação, políticas públicas e demandas de formação docente), fato que aponta para a necessidade de continuar buscando por meio de ações concretas, a democratização da gestão do sistema educacional.







Políticas Públicas e Formação dos Profissionais da Educação: Em Busca de um Diálogo


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O livro Políticas públicas e formação dos profissionais da educação: em busca de um diálogo propõe contribuir para a compreensão do processo de formação dos profissionais da educação. Toma como referencial diferentes perspectivas nas quais os autores priorizam, de forma interdisciplinar, o enfoque no processo realizado nos níveis e modalidades previstos na estrutura didática proposta pela Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional – Lei no 9.394/96. Esta leitura é indicada para as pessoas que se interessam pela discussão sobre formação de profissionais da educação, em especial professores, cuja discussão apresenta ao leitor possibilidades de participação do diálogo por meio da perspectiva histórica, política e/ou pedagógica.




Arquitetura da Educação


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A educação é um processo natural, ela se fundamenta no desenvolvimento interno do aluno. As crianças são boas por natureza, elas têm uma tendência natural para se desenvolverem. Existe um distanciamento entre todos os seres humanos, este distanciamento precisa ser reduzido com elementos tirados da realidade conforme diz Pestalozzi. Neste sentido, o arquiteto representa a arte de construir esteticamente e funcionalmente estruturas com embasamento cultural, filosófico, estrutural, se tornando uma ciência pluridisciplinar. A arquiteto busca saber do distanciamento entre o ser humano e os meios em que vive atuando de forma pluridisciplinar e realizando assim uma exegese para então reformular o espaços, tornando-os confortáveis e contextualizados com a realidade do homem da atualidade. O docente assim como o arquiteto reconhece a distância entre ele e o aluno?, trazendo consigo embasamento cultural, filosófico, estrutural para construir sua aula, analisar seus alunos, a cultura em que vivem pois hoje existe a necessidade dos professores se adatarem com os alunos diante da distância que os separam.







Aprendizagem da docência


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Aprendizagens da docência: reflexões sobre os cursos de formação, a inserção profissional e as recentes pesquisas na área, é um livro que reúne um conjunto de textos produzidos por pesquisadores da área de formação de professores vinculados as seguintes Universidades: Federal de São Carlos/UFSCar; Federal de Rondônia/UNIR; Federal do Pará/UFPA; Estadual de São Paulo/UNESP e Estadual de Ponta Grossa/UEPG. O foco central gira em torno da docência enquanto espaço de aprendizagens. São temas de grande interesse na formação de professores e daqueles que lidam com a educação, quer seja como discente, docente ou gestor. O capítulo de abertura intitulado “Interação universidade, escola e famílias: caminhos para a formação de professores e políticas públicas” de autoria de Regina Maria Simões Puccinelli Tancredi e Aline Maria de Medeiros Rodrigues Reali apresenta e analisa resultados de quatro pesquisas-intervenção que pretenderam incentivar e acompanhar processos de aproximação escolas-famílias a partir de necessidades educativas indicadas por professores e pelas próprias famílias. Todas as pesquisas foram desenvolvidas em escolas públicas, no âmbito de um programa de formação continuada de professores no local de trabalho, utilizando uma metodologia de pesquisa e de intervenção de caráter construtivo-colaborativo buscando construir, colaborativamente com os professores: estratégias de aproximação escolas-famílias; conhecer a cultura escolar; promover e acompanhar processos de desenvolvimento profissional de professores no local de trabalho; contribuir para que as famílias construíssem compreensões adequadas sobre a escola e a sua importância; possibilitar um maior conhecimento sobre os alunos por parte dos professores. Os resultados são discutidos tendo em vista aspectos que aparentemente concorrem para as dificuldades observadas no desenvolvimento de interações mais estreitas entre escola e famílias. Anselmo Alencar Colares e Maria Lília Imbiriba Sousa Colares são autores do segundo capítulo, denominado “O chat como ferramenta pedagógica na formação inicial de professores da educação básica”, onde descrevem e analisam uma aula universitária virtual com o auxílio da internet, demonstrando o potencial pedagógico do Chat na formação inicial de professores da educação básica. Apresenta breves informações históricas e aponta características intrínsecas a educação a distância (EAD) como modalidade de ensino, e como organização de um ambiente de aprendizagem. Convida a leitor a repensar o conceito de aula universitária e a refletir sobre certos preconceitos que insistem em desconsiderar o potencial educativo da EAD. O relato quase integral da atividade revela semelhanças e diferenças entre a aula virtual e a presencial, revelando potencialidades e fragilidades, assim como oferece subsídios para que professores de cursos desta natureza repensem o ato de ensinar de forma que possa se constituir em um processo significativo e gerador de aprendizagem pelos estudantes. “Elaboração de casos de ensino na formação de professores”, de Maévi Anabel Nono, apresenta resultados obtidos por meio de pesquisa relativa à formação de professores que objetivou investigar possibilidades e limitações dos casos de ensino como estratégias formativas e investigativas a serem utilizadas em cursos de Pedagogia. Um caso de ensino é definido como um documento descritivo de eventos escolares reais. Neste capítulo, são focalizados aspectos do estudo relacionados à elaboração de casos, os quais garantiram o acesso a informações sobre os processos de aprendizagem profissional e de construção do pensamento docente dos alunos participantes da pesquisa. No quarto capítulo Solange Helena Ximenes-Rocha com a temática “Aprendizagens de professoras leigas na escola do campo”, apresenta os resultados de uma investigação realizada com quatro professoras de escolas do campo do interior do Estado do Pará e que teve como objetivo analisar como se deu o aprendizado da docência por estas professoras que não passaram pelo processo formal de preparação antes do ingresso no magistério. A metodologia envolveu observação das aulas das professoras e entrevistas gravadas em áudio. O texto apresenta elementos que oferecem pistas para a compreensão de como as professoras leigas construíram suas aprendizagens da docência antes de terem tido acesso aos cursos de formação inicial. O quinto capítulo tem como autora Tania Suely Azevedo Brasileiro e intitula-se “A formação do/a educacador/a através da colaboração interinstitucional Universidade/Escola – Um projeto inovador em Rondônia”. Faz uma reflexão acerca do projeto especial entre a Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e a Prefeitura Municipal de Porto Velho, representada pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED), o qual foi inspirado na teoria Freireana desde a gestão das idéias até sua operacionalização pelas instituições implicadas, que compartilham uma meta comum: a melhoria da qualidade da educação na região amazônica. Buscou-se conhecê-lo a partir da realidade vivenciada por seus protagonistas, nas “descobertas” reveladas pelo discurso polifônico de 05 Representantes Institucionais UNIR/SEMED, 07 Formadores/as de Formadores/as e 60 Professores/as – Alunos/as do referido projeto, através de suas percepções, opiniões valorativas e/ou dos sentimentos acerca deste processo formativo, presentes nas produções oral (entrevistas) e escrita (questionário e autobiografias), via algumas questões norteadoras. “A formação de professores e o início da docência: reflexões a partir da racionalidade crítica” de autoria de André Luiz Sena Mariano e Emília Freitas de Lima, traz uma reflexão teórica acerca do início da docência, período que abarca até o quinto ano de exercício profissional, e também tece considerações concernentes à análise desse momento profissional pela perspectiva da racionalidade crítica. Destaca na primeira parte as características da fase de iniciação, de acordo com a literatura e, em seguida, advoga a análise da figura do professor iniciante como um profissional crítico e transformador. Os autores salientam que não se trata de forma única de se conceber o início da docência, mas é uma maneira profícua de se acreditar que o novato pode fazer diferente em sua prática, ainda que as condições não sejam propícias para tal. No sétimo capítulo “A pesquisa na formação docente: vivenciando a escola”, Nair Ferreira Gurgel do Amaral demonstra a importância da pesquisa na formação docente, especificamente aos professores que atuam no campo da linguagem. Discute aspectos que dizem respeito a questões teóricas e técnicas, fazendo um contraponto com as práticas docentes, além de relatar uma prática que desenvolve com seus alunos do primeiro período e cujos resultados têm causado preocupações enquanto formadora. Ressalta a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão como requisito fundamental para a ampliação dos conhecimentos e pretende mostrar que as universidades de modo geral dão pouco valor à prática, executam um Estágio pro forma e longe da realidade da sala de aula. As pesquisas feitas pelos alunos demonstram pouca familiaridade com as questões da língua, sejam elas de cunho variacional ou normativo. Destaca ainda que é preciso que os alunos saiam da Universidade melhor preparados para assumir uma sala de aula e conscientes do seu papel enquanto educador, mas também enquanto pesquisador. “Educação de base e formação de professores” de autoria de Renata Portela Rinaldi, apresenta algumas transformações e reformas no ensino e na formação de professores ao longo dos últimos anos, analisando-as no intuito de trazer para o debate os principais desafios existentes nesse campo, que se faz fundamental no desenvolvimento sustentável de um país: a educação de qualidade. O capítulo “Multiculturalismo e suas implicações na educação e na formação de professores” de Flávia Pansini, considera a formação inicial de professores como um espaço fundamental para a valorização e problematização das diferenças no espaço escolar. Parte do pressuposto de que os currículos das universidades devem priorizar a reflexão por parte dos futuros educadores sobre sua identidade, sobre os saberes locais específicos e sobre sua própria formação. Articulando a discussão em torno do multiculturalismo crítico com a formação de professores, argumenta que uma formação multiculturalmente orientada deve ser o resultado da combinação das dimensões pedagógica, política e cultural de modo que se possa criar condições e instrumentos que permitam aos futuros educadores atuarem como profissionais reflexivos e comprometidos em romper com as práticas monoculturais presentes no cotidiano escolar. “A formação docente na escola do campo na Amazônia Oriental: relatos de pesquisas” tem como autores: Solange Helena Ximenes-Rocha, Maria de Fátima Matos de Souza, Maria Mirtes Cortinhas dos Santos, Betanha de Freitas Rodrigues, Milka Oliveira de Vasconcelos e Paula de Souza Ferreira. Relata duas pesquisas desenvolvidas pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação do Campo na Região Oeste do Pará (GEPECROP) que objetivam compreender as políticas públicas para a formação docente no campo. Os estudos se caracterizam como sendo descritivo-analíticos com uma abordagem quanti-qualitativa. A literatura aponta que a problemática que envolve a escola do campo vai além da precariedade dos prédios escolares. Entre os diversos problemas se destacam: precária formação docente, classes multisseriadas, currículo elaborado para a realidade da zona urbana. Os resultados apontam carência de políticas de formação continuada para os professores em exercício nas escolas do campo e de ações que busquem enfrentar as dificuldades vividas pelos educadores. As pesquisas mostram ainda que as ações para o alcance das metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) são tímidas e não chegam a causar um impacto na melhoria da formação docente. Carmen Tereza Velanga e Simone Severina de Souza Silva no capítulo intitulado “A formação de pedagogos na Universidade Federal de Rondônia/UNIR: um estudo de caso das concepções dos professores do Curso de Pedagogia (Porto Velho)”, apresenta as principais dificuldades metodológicas e pontos de sucesso apontados pelos professores, as características do bom professor e a sua prática pedagógica. Os resultados da pesquisa mostraram as concepções dos professores referentes à sua prática pedagógica, destacando-se: a preocupação com o aluno, no sentido de despertar neles autonomia, comprometimento com a formação, que compreende seu desenvolvimento pessoal e profissional, uma prática reflexiva e a certeza, segundo as concepções dos docentes, de que não são detentores de todo o conhecimento. “Aprendizagem da docência: pesquisa sociolingüística e ensino de línguas” de Maria do Socorro Pessoa, destaca a Educação Lingüística como uma das bases da construção da identidade social dos povos, principalmente se esses constroem sociedades de migrantes, imigrantes e nativos, como é o caso do Brasil. Defende que o Ensino / Aprendizagem de Língua Portuguesa é um relevante instrumento socializador de conhecimentos inéditos sobre a construção e convivência dos núcleos populacionais, tendo a Formação de Professores com foco na Sociolingüística Qualitativa-Educacional. Deste modo, poderá influenciar, positivamente, na docência e nas Políticas Didático-Lingüísticas para o ensino. Kátia Sebastiana Carvalho dos Santos Farias, no capítulo “Formação de professores que ensinam matemática: discutindo o estudo dos sólidos geométricos nos anos iniciais do Ensino Fundamental”, relata a pesquisa que objetivou levantar e analisar informações que contribuam com conhecimentos mais esclarecedores para a formação inicial de docentes que ensinam Matemática. Utilizou uma abordagem fenomenológica para extrair o discurso expresso pelas fontes de influência do ensino de Geometria. Fundamentou-se na Teoria Antropológica do Didático (TAD), proposta por Chevallard e em trabalhos que tratam do estudo da Geometria. Os resultados evidenciam a importância da diversificação da linguagem usada no estudo dos sólidos geométricos para essa fase da escolarização. O capítulo “Processos reflexivos e investigativos: possibilidades de (re) significação de tempos e espaços de aprendizagem na formação docente” de Sydione Santos aborda a relação entre processos formativos, reflexão e investigação na formação docente. O objetivo é apresentar, discutir e socializar análises derivadas da pesquisa sobre um programa de formação para professores em contexto de trabalho. Na citada investigação analisou-se as contribuições do percurso formativo propiciado para o processo de reflexão dos professores. Foi realizado um Estudo de Casos Múltiplos, numa perspectiva longitudinal e de profundidade, tendo como ferramenta as narrativas escritas. Os resultados indicaram que há um crescente desenvolvimento da atitude investigativa dos professores envolvidos, decorrente dos processos de observação e problematização. Além disso, o avanço teórico-prático relaciona-se com os exercícios de pesquisa-ação realizados no cotidiano escolar e a teoria científica articula-se à experiência docente, alterando o modo dos professores analisarem a prática. Tais indicações contribuem para repensar a organização de tempos e espaços de aprendizagem durante a formação acadêmico-profissional e continuada. Destacamos mais uma vez que os diversos capítulos deste livro resultam de relatos de pesquisas desenvolvidas por docentes de diferentes Universidades e, desta forma, agradecemos às Instituições citadas e aos docentes pesquisadores, que aceitaram o convite e o desafio de compartilhar as suas pesquisas a um público mais amplo. Esperamos que esta iniciativa receba valiosas críticas e sugestões e sirva de estímulo para novas pesquisas e instigantes estudos.




Estudos de aula Experiências de formação de professores


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A formação de professores, tanto inicial quanto continuada, é um desafio contínuo a nível mundial. Os professores, atores fundamentais nos contextos educacionais, precisam estar preparados para atuarem em uma sociedade que passa por transformações em ritmo cada vez mais acelerado, portanto a sua atualização é uma necessidade constante e esta pode ser realizada de diversas formas, sendo uma delas, foco deste livro, a formação continuada. Na literatura, encontramos diferentes maneiras de desenvolver a formação continuada e, neste livro, apresentamos experiências relacionadas com Estudos de aula, que é uma metodologia de formação pautada na colaboração dos envolvidos e realizada em seu ambiente escolar. As experiências apresentadas foram desenvolvidas em diferentes instituições de ensino, envolvendo alunos e professores dos Anos Iniciais e dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Os textos disponibilizados nos capítulos possuem potencial para servir de apoio ao desenvolvimento de formações fundamentadas em Estudos de aula, em diferentes níveis de escolaridade, pois são resultado de experiências desenvolvidas nesses contextos.







Casa Pia de Lisboa


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