O Genocídio do negro brasileiro


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O conceito de "democracia racial" foi (e ainda é) um mantra do orgulho nacional. Daqueles que recusam a realidade. Uma das maiores referências na defesa dos direitos dos negros no Brasil, mesmo após sua morte, Abdias Nascimento sobrepõe testemunhos pessoais, reflexões, comentários e críticas, opondo o discurso oficial sobre a condição social e cultural do negro brasileiro à realidade, fazendo a desconstrução do que se convencionou chamar de "democracia racial", cenário utópico e irreal no qual "pretos e brancos convivem harmoniosamente, desfrutando iguais oportunidades de existência, sem nenhuma interferência, nesse jogo de paridade social, das respectivas origens raciais ou étnicas." Conteúdo da obra: | Prefácio à Edição Brasileira [Florestan Fernandes] | Prefácio à Edição Nigeriana [Wole Soyinka] | Prólogo: A História de uma Rejeição | I. Introdução | II. Escravidão: O Mito do Senhor Benevolente | III. Exploração Sexual da Mulher Africana | IV. O Mito do "Africano Livre" | V. O Branqueamento da Raça: Uma Estratégia de Genocídio | VI. Discussão Sobre Raça: Proibida | VII. Discriminação: Realidade Racial | VIII. Imagem Racial Internacional | IX. O Embranquecimento Cultural: Outra Estratégia de Genocídio | X. A Perseguida Persistência da Cultura Africana no Brasil | XI. Sincretismo ou Folclorização? | XII. A Bastardização da Cultura Afro-Brasileira | XIII. A Estética da Brancura nos Artistas Negros Aculturados | XIV. Uma Reação Contra o Embranquecimento: O Teatro Experimental do Negro | XV. Conclusão | Anexos | 1: Colóquio do Segundo Festival Mundial de Artes e Culturas Negras e Africanas: Relatório das Minorias | 2: Teatro Negro-Brasileiro: Uma Ausência Conspícua | 3: Arte Afro-Brasileira: Um Espírito Libertador | Posfácio: O Genocídio no Terceiro Milênio [Elisa Larkin Nascimento] | Notas | Bibliografia




O racismo e o negro no brasil


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'O Brasil é racista, mas eu não. ' No Brasil, a dificuldade de perceber a dimensão da questão racial trava o processo de construção e constituição do país como nação. Sabendo que a psicanálise, e todos os saberes, segue a música dos acontecimentos históricos e culturais, a editora Perspectiva oferece ao leitor um profundo e candente debate sobre o espinhoso tema do racismo e preconceito no Brasil ao tornar livro o ciclo de palestras realizado em 2012, em São Paulo, pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae sobre o assunto, uma reflexão dos tempos e espaços que nos trouxeram ao Brasil do anos 2000. Afinal, em que contexto estamos imersos e quais questões o travessam? Como explicar a cruel tendência de invisibilizar e subjugar, através do ideal da brancura, o não branco? Como tratar a questão do racismo no Brasil, que perdura e se agarra a um passado escravagista que, ainda hoje 'cobre nosso tecido social, sobrevivendo com tenaz resistência aos humores do tempo'?




O negro no Brasil


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Quando a discussão e a luta pelos direitos dos negros estão no cotidiano, é preciso conhecer a história da escravidão, das lutas, da discriminação e da violência perpetrada tanto pelos agentes do Estado, quanto por várias comunidades contra os negros escravizados e seus descendentes.




The Negro in Brazilian Society


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Saber do negro


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Saber do negro resultou de uma pesquisa intitulada "Relações Brasil-África entre os séculos XVI e XIX", realizada por Joel Rufino dos Santos. Entre os produtos da pesquisa, este livro, em particular, discute, com uma abordagem historiográfica, o papel desempenhado pelo negro na história do Brasil. O texto procura simultaneamente fazer um levantamento do que o negro sabe, do que se sabe sobre o negro e, na confluência dessas duas vias, do que o negro sabe de si, a visão sobre si mesmo que o negro vem construindo no Brasil. O tema é desenvolvido sob três aspectos, que costumam ser considerados como as etapas da história dos negros no Brasil: a rebeldia expressa nos levantes escravos e nos quilombos, a marginalização dos ex-escravos e seus descendentes, e a luta contra o racismo configurada no movimento negro moderno. Cada capítulo é composto por um texto que apresenta o assunto de forma organizada, seguido por uma seção de notas que reúnem uma grande quantidade de referências bibliográficas e citações de estudos essenciais sobre o tema, além de alguns detalhes adicionais. Assim, mais que um livro-texto fechado e acabado, Saber do negro é um roteiro estratégico para o estudo da história do negro brasileiro.




O negro no Brasil


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O negro no futebol brasileiro


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O Negro no Futebol Brasileiro, do jornalista Mario Filho, que empresta o seu nome ao Maracanã, é uma obra conhecida por aplausos unânimes. Mesmo num tema como o abordado, que mostra o indisfarçável racismo contra o negro nos primórdios do futebol brasileiro, o autor conseguiu dar leveza e envolvência ao livro. Muito bem cuidada, com apuro nos detalhes, esta edição reconstituiu o prefácio de Gilberto Freyre à primeira edição, o texto de Édison Carneiro para as orelhas da segunda edição, o de João Máximo para as orelhas da terceira, além do texto da apresentação do editor para essa terceira edição. A edição da Mauad Editora traz um caderno especial com a trajetória de Mario Filho, assinada pelo neto e jornalista Mario Neto, com fotos e perfis de alguns dos primeiros craques negros e mulatos do futebol brasileiro, com o texto assinado pelo historiador Gilberto Agostino. Este caderno chega ao final com a história da imagem da capa, do artista plástico Rebolo, que também foi jogador de futebol, e que mostra, pioneiramente, na arte brasileira uma cena de jogadores em campo: o negro driblando o próprio Rebolo, que se auto-retrata. O texto das orelhas é assinado pelo historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva, professor titular da UFRJ, e o prefácio de autoria do cientista político Luis Fernandes, professor na PUC-Rio e UFF, que situa a obra de Mario Filho “no mesmo plano dos grandes textos interpretativos da formação social brasileira, como Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, e Os Donos do Poder, de Raymundo Faoro.”




The Negro in Brazil


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O NEGRO NO BRASIL DE HOJE


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A escravidão foi o meio que os portugueses encontraram para tirar maior lucro do Brasil. Além do tráfico e do comércio de algumas essências naturais, em especial o pau-brasil (que deu origem ao nome do país), eles recorreram também à agricultura de açúcar, na época um produto raro, comercializado pelos árabes e vendido em gramas a preço de ouro, como se vendem hoje os remédios nas farmácias. De modo geral, o atual povo brasileiro é proveniente de quatro continentes: América, Europa, África e Ásia. Eles trouxeram em suas bagagens e memórias coletivas elementos representativos dessas culturas. É por isso que o Brasil, como país e como povo, oferece o melhor exemplo de cultura e civilizações. Por esta razão, aprender a conhecer o Brasil é aprender a conhecer a história e cultura de cada um desses componentes. Para entender "nossa" história e "nossa" identidade é preciso começar pelo estudo de todas suas matrizes culturais. Em relação à matriz africana, na maioria dos livros didáticos que conhecemos, o ensino sobre a África e seus povos é geralmente ausente ou apresentado de maneira distorcida ou estereotipada. Neste livro buscou-se contar um pouco da história esquecida ou deformada dos povos africanos que ajudaram a construir o país em que vivemos, uma história que pertence a todos nós, brasileiros, sem discriminação de cor, idade, gênero, etnia e religião.