Qualidade de vida no trabalho e suas relações com estresse, nível de atividade física e risco coronariano de professores universitários


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Há evidências de que a forma como o indivíduo percebe sua vida no trabalho (satisfação/insatisfação) pode afetar tanto o seu desempenho laboral quanto sua saúde física e mental. Na Universidade Federal de Santa Catarina os professores têm manifestado de forma enfática seu descontentamento com as condições de trabalho a que estão submetidos, todavia, pouco se sabe sobre a realidade desta situação. Assim, o propósito deste estudo foi, dentre outros, analisar a qualidade de vida no trabalho (QVT) percebida pelos professores da UFSC. Com este intuito, realizou-se um levantamento, junto a 366 professores permanentes ativos, de ambos os sexos, com regime de dedicação exclusiva e que estavam efetivamente atuando no ensino de graduação e/ou pós-graduação no segundo semestre de 2003. Os instrumentos utilizados foram: a escala de avaliação da qualidade de vida no trabalho percebida por professores; escala de percepção de estresse; questionário internacional de atividade física (IPAQ) - versão curta; e a tabela de escores de risco de Framingham. Foram avaliados também os parâmetros bioquímicos do sangue (CT, TG, HDL-C, LDL-C, Mg, P, Ca, Fe, e capacidade de ligação do Fe). Para a análise dos dados optou-se pela estatística não-paramétrica e o nível de significância adotado foi p




Características do estilo de vida e da qualidade de vida de professores do ensino superior público em educação física


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Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar e analisar os aspectos do estilo de vida e da qualidade de vida de professores do ensino superior público em Educação Física de Santa Catarina. O estudo foi classificado como de campo, exploratório e descritivo, sendo desenvolvido através de procedimentos qualitativos e quantitativos de coleta e análise dos dados. Os participantes foram selecionados segundo critérios de intencionalidade próprios ao sujeito e à Instituição, totalizando 16 indivíduos. Os procedimentos foram submetidos e aprovados pelo CEPSH/UDESC, pelo PPGEP e pelas instituições envolvidas. A coleta dos dados foi realizada através do WHOQOL, IPAQ, QEV e Entrevista semi-estruturada, entre dezembro de 2004 e abril de 2005. Os dados numéricos foram analisados através da estatística descritiva e os dados verbais através da análise de conteúdo. Os resultados indicam, de maneira geral, que as características do estilo de vida dos sujeitos investigados apresentam comprometimentos nos aspectos relacionados ao estresse originados principalmente nas condições e relações de trabalho, e que as características da qualidade de vida apontam modos de vida e bem estar favoráveis aos sujeitos. De maneira específica os resultados indicam que: a) o estilo de vida dos participantes é caracterizado como saudável, pois existem aspectos positivos que estão relacionados às atividades físicas (físicas, ocupacionais), à nutrição (acesso e conhecimento da alimentação), aos relacionamentos interpessoais (família, amigos, comunidade universitária) e aos comportamentos preventivos (tabaco, direção), enquanto que o estresse é considerado um aspecto negativo; b) os participantes são caracterizados como "ativos" e "muito ativos" principalmente pelas atividades no trabalho e nas tarefas domésticas iguais ou acima do requerido pela OMS, e que existem aspectos que facilitam o estilo de vida ativo (aulas práticas, conhecimentos) e aspectos que dificultam (exploração do trabalho humano - sobrecarga de trabalho, acúmulo de tarefas, produtivismo), prejudicando assim as atividades físicas no lazer e no transporte; c) a qualidade de vida dos participantes é considerada "boa" e "muito boa", pois existem aspectos positivos nos domínios físico e das relações sociais, enquanto que apresenta aspectos positivos e negativos nos domínios psicológico e do meio ambiente; d) a docência em Educação Física é percebida como positiva, pois existem benefícios decorrentes da carreira e a sensação de cumprimento do dever, além do status profissional e função social relevantes na formação profissional. Já as percepções negativas referem-se às condições de trabalho (estruturais, físicas, materiais, humanas, jornada de trabalho, funções administrativas), às condições socioeconômicas (questão salarial), à competitividade e individualismo, às dificuldades de qualificação, às relações de poder, à desvalorização institucional e docente. Já a promoção da saúde é relacionada ao conceito de saúde propriamente dito, aos fatores de risco à saúde, à percepção sobre saúde individual, aos conhecimentos em educação Física, às concessões em saúde pessoal, e às condições relacionadas ao estresse; e) a relação entre as características do estilo de vida e qualidade de vida dos docentes investigados e o discurso da promoção da saúde apresenta contradições que afetam a Educação Física e acabam gerando fragilidade nas ações cotidianas e nos fundamentos teóricos. This research had the aim of characterizing and analyzing the aspects of the lifestyle and of the quality of life from public university teachers in Physical Education of Santa Catarina. The study was classified as of field, exploratory and descriptive research, being developed through qualitative and quantitative procedures of collection and analysis of the data. The participants were selected according to intentional criteria to the individual and the Institution, totalizing 16 individuals. The procedures were submitted and approved by CEPSH/UDESC, by PPGEP and by the involved institutions. The collection of the data was accomplished through WHOQOL, IPAQ, QEV and a semi-structured Interview, between December of 2004 and April of 2005. The numeric data were analyzed by descriptive statistics and the verbal data by the content analysis. The results indicate, in a general way, that the characteristics of the lifestyle of the investigated individuals present compromising in the aspects related to the stress originated mainly in relationship to work, and that the characteristics of the life quality shows life manners and feeling good as being favorable to the individuals. In a specific way the results indicate that: a) the participants' lifestyle is characterized as healthy, because there are positive aspects related to physical activities (physics, occupational) related to nutrition (access and knowledge of the food and its nutrients), related to the interpersonal relationships (family, friends, academicals community) and also related to the preventive behavior (tobacco, car drive) meanwhile the stress is considered as a negative aspect; b) the participants are characterized as "active" and "very active" mainly due to the activities at work and domestic tasks which are equally or above the requested by OMS and that aspects that facilitate the active lifestyle exist (practical classes, knowledge) and aspects that hinder (exploration of the human work # overloaded work, accumulation of tasks, productivity), with this harming the physical activities in the leisure and in the transport; c) the participants' quality of life is considered as #good# and very good# because there are positive aspects on the physical control and on the social relations, meanwhile positive and negative aspects are presented on the phycological and on the environmental control; d) the teaching in Physical education is seen as positive, because there are benefits resulting from the career and the feeling of completing the duties. Also there#s a professional status and relevant social duties on the professional training. The negative perceptions were related to working conditions (structural, physical, equipments, human, work day, administrative functions) to socioeconomic (salary matter), related toconditions, to the competitiveness and individualism, to the qualification difficulties, to the relationship of power, to the institutional and educational depreciation. The promotion of the health is related to the concept of health itself, to the risk factors of the health, to the perception of individual health, to the knowledge in Physical Education, to the concessions in personal health, and to the conditions related to the stress; e) the relationship between the characteristics of the lifestyle and quality of life from theinvestigated teachers and the speech of the promotion of health presents contradictions that affect the Physical education and they end up generating fragility in the daily actions and in the theoretical basis.




Qualidade de vida no trabalho, estresse e saúde mental dos professores universitários


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As atividades docentes de nível superior vêm sofrendo pressões em virtude de amplas mudanças pelas quais a sociedade tem passado, e que também afetam as experiências de trabalho e seus significados, o que gera impactos na saúde mental dos indivíduos. O trabalho do professor já foi visto como função de alto valor, garantindo status em toda sociedade. Nos últimos tempos, essa atividade, cada vez mais, perde seu status, inserindo o professor num sistema capitalista de trabalho e submetendo-o à mesma forma de exploração que os trabalhadores em geral: instabilidade no emprego, ritmo intenso de trabalho e extensas jornadas de trabalho. O objetivo desta pesquisa foi identificar as diferenças entre as variáveis de qualidade de vida no trabalho, de estresse e de saúde mental do professor universitário, de instituições públicas e privadas em Belo Horizonte - MG. Visando a tal objetivo, realizou-se uma pesquisa descritiva e comparativa, de enfoque quantitativo e qualitativo, através de survey. A amostra foi constituída por profissionais de dez cursos superiores (Ciência da Informação/Computação, Comunicação, Direito, Fisioterapia, Geografia, História, Letras, Matemática, Psicologia, Pedagogia) de três instituições de ensino superior: uma universidade pública federal, uma universidade privada confessional e um centro universitário privado, todos situados na cidade de Belo Horizonte (MG). Na coleta de dados, priorizaram-se questionário e entrevista. Os principais tópicos levantados e analisados dizem respeito à percepção do professor quanto à natureza de suas atividades, relações que desenvolve para desempenhá-las e seus impactos no cotidiano pessoal e profissional. Por fim, fazem-se recomendações para academia, instituições de ensino e docentes.




Qualidade de vida e condições de trabalho de professores de educação básica do município de Florianópolis - SC


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Os professores formam uma categoria profissional exposta a grandes riscos psicossociais, sendo que as condições de trabalho docente têm sido associadas a perdas na saúde e na qualidade de vida. Diante disso, este estudo objetivou identificar e analisar a percepção de qualidade de vida, condições de trabalho e estresse relacionado ao trabalho de professores de educação básica no município de Florianópolis # SC. A amostra foi formada por 349 professores da rede pública (estadual e municipal) de ensino. Os educadores responderam a um questionário formado por quatro seções: a) dados socioeconômicos e características do trabalho; b) qualidade de vida, por meio do instrumento de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde #Whoqol-bref#, c) percepção sobre as condições de trabalho, utilizando-se o questionário #Perfil de Ambiente e Condições de Trabalho# e d) percepção de estresse relacionado ao trabalho, por meio da #Job Stress Scale#. Os questionários foram avaliados conforme as normas específicas dos instrumentos; a análise de regressão linear foi utilizada para verificar a importância dos domínios da qualidade de vida para a qualidade de vida geral; a análise fatorial foi empregada para identificar qual o conjunto de questões melhor representa a qualidade de vida dos professores e a regressão de Poisson foi utilizada para identificar as variáveis associadas à baixa qualidade de vida. A média de qualidade de vida geral na avaliação do Whoqol-bref foi de 63 pontos (escala de zero a 100). O domínio meio ambiente foi o que apresentou menor escore médio (53 pontos) e junto com o domínio físico (65 pontos) foi o que mais explicou a qualidade de vida geral. O domínio meio ambiente que abarca questões como segurança física e proteção, transportes, oportunidades de crescimento e recursos financeiros foi o domínio mais importante para a qualidade de vida dos professores e o que apresentou maior percentual de professores classificados na região de fracasso para a qualidade de vida (19,2%). Na análise das condições de trabalho as dimensões remuneração e benefícios e meio ambiente foram as que apresentaram um maior percentual de professores na faixa de rejeição (84,8% e 51,6% respectivamente), ao passo que, as variáveis ambiente social e relevância social do trabalho obtiveram o maior percentual de aceitação (92,3% e 84,5% respectivamente). Na análise do estresse relacionado ao trabalho os professores foram classificados em maiores percentuais em situação de trabalho passivo (33%) e de alto desgaste (29%). Os professores de educação física apresentaram escores superiores de qualidade de vida em relação aos demais, principalmente no domínio físico e menor percentual de professores em situação de alto desgaste. As variáveis rede de ensino, tempo de magistério, carga horária, percepção negativa das condições de trabalho e estresse relacionado ao trabalho (trabalhos ativos e de alto desgaste) foram as mais associadas à baixa qualidade de vida. Redução da carga horária frente ao aluno, melhorias salariais, programas de promoção da saúde e controle da indisciplina dos alunos são medidas recomendadas. Sugere-se que estudos longitudinais e de acompanhamento durante o anoletivo sejam realizados.




Qualidade de vida e nível de atividade física de profissionais de educação física da rede estadual de ensino de Santa Catarina


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A qualidade de vida tem sido definida como o nível de satisfação com a vida, a qual depende da interrelação de múltiplos fatores, sendo que há fortes influências dos hábitos de vida de cada pessoa, da atividade física, da dieta, do comportamento preventivo, da percepção de bem estar, das condições físicas e ambientais, da renda, da percepção subjetiva de saúde, do relacionamento familiar, das amizades e dos aspectos espirituais religiosos. Este estudo objetivou analisar indicadores da qualidade de vida (domínios físico, psicológico, social e ambiental), o nível de atividade física, bem como, associá-los ao nível de atividade física habitual dos Profissionais de Educação Física da rede estadual de ensino, dos municípios vinculados a 25® e 26® GERED (Gerência Regional de Educação). Na coleta de dados, para avaliação da qualidade de vida foi utilizado o WHOQOL Abreviado. O questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) Versão Curta foi utilizado para avaliar o nível de atividade física. Os dados foram tabulados no pacote estatísticos SPSS versão 13.0 for Windons. Na análise dos resultados utilizou-se a distribuição em freqüências e percentuais, o teste de associação do Qui-quadrado, considerando o nível de significância p0,05. Para demonstrar a ligação hierárquica entre as variáveis utilizou-se a análise multivariada de Cluster (Método de Ward). Os resultados demonstraram que mais da metade (62,4%) dos Profissionais de Educação Física estavam com idade acima dos 34 anos, 53% eram do sexo feminino, 65% eram casados e a maioria (59%) possuía carga horária de 40 a 50 horas semanais. A percepção de qualidade de vida foi positiva (62,4% boa e 6% muito boa), assim como a percepção positiva de saúde (59,8%). Quanto ao NAF, 64,1% dos Profissionais de Educação Física eram ativos e 11,1% eram muito ativos, independente do gênero. Na caracterização do domínio físico, os valores dos subdomínios oscilaram de 51,3% (ter energia razoável) a 90,6% (satisfeitos com a mobilidade); no domínio psicológico de 56,4% (aproveitavam muito a vida) a 93,2% (possuíam bastante percepção do sentido da vida); no domínio social de 64,9% (satisfeitos ou muito satisfeitos com o apoio dos amigos) a 77,7% (satisfeitos ou muito satisfeitos com as relações pessoais); e, no domínio ambiental, de 42,7% (oportunidade de lazer) a 83,7% (satisfeitos ou muito satisfeitos com a moradia). Não foram detectadas associações entre o NAF e os subdomínios da qualidade da vida e entre o NAF e cada domínio e seus escores (p0,05). O domínio que obteve o maior número escores (> 15, em uma escala de 4 a 20), para uma qualidade de vida positiva foi o Domínio 2 (psicológico), e o pior, foi o Domínio 4 (meio ambiente). Dentre os resultados da ligação hierárquica entre as variáveis destacaram-se, com forte ligação, a capacidade para desempenhar atividades e a capacidade para o trabalho, as quais se apresentaram interligadas à energia para enfrentar o dia-a-dia. Com média força de hierarquia de agrupamento estavam os subdomínios desempenho das atividades diárias, a energia, a mobilidade, a concentração e a segurança. Com fraca ligação hierárquica a satisfação pessoal estabeleceu ligação com a mobilidade, a energia para enfrentar o dia-a-dia, o desempenho das atividades e a capacidade para o trabalho. O mesmo aconteceu com os subdomínios sentido da vida com a moradia, as relações pessoais com o apoio dos amigos e também a dor com o tratamento médico. De modo geral, conclui-se que a qualidade de vida dos Profissionais de Educação Física da 25® e 26® GERED foi positiva. O Nível de AF foi considerado bom, onde a maioria eram ativos ou muito ativos, entretanto, os resultados poderiam ser melhores por se tratar de profissionais da área de atividade física e saúde.




The Psychosocial Work Environment


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Dedicated to the late Bertil Gardell, a Swedish Social Scientist, this text comprises of 18 essays that shares a common vision - the impact of work on the interconnected processes of stress and disease.




An Introduction to Contemporary Work Psychology


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AN INTRODUCTION TO CONTEMPORARY WORK PSYCHOLOGY "[This book] provides a comprehensive introduction to the field, featuring contributions from around the world. Not only is the book well-written, it is also very readable and entertaining and provides a thorough and scholarly introduction to all aspects of the field. I strongly and unreservedly endorse and recommend it." —Anthony Harold Winefield, PhD, Professor of Psychology, University of South Australia "Work behaviour is crucial to our health and well-being and to organizational performance. Work also impacts on our behaviour outside work and on family life. With contributions of many of the world's leading experts, this strong editorial team has produced the first standard book on work psychology: the scientific study of work behaviour and its antecedents and consequences. It is a must for anyone seriously interested in work, work behaviour and people at work." —Michiel Kompier, Professor of Work and Organizational Psychology, Radboud University Nijmegen An Introduction to Contemporary Work Psychology is the first textbook to provide a comprehensive overview of work psychology. Moving beyond the terrain of introductory industrial/organizational psychology textbooks, this book examines the classic models, current theories and contemporary issues affecting the twenty-first-century worker. This text covers all aspects of the psychology of working, including topics such as safety at work, working times, work–family interaction, recovery from work, technology, job demands and job resources, working in teams and sickness absence. While many books in the field focus on the adverse effects of work, this one is unique in emphasizing also the positive aspects and outcomes of work, including motivation, performance, creativity and engagement. The book also contains chapters on job-related prevention and intervention strategies with a special focus on positive interventions and proactive techniques, such as job crafting and promoting positive work behaviours. Edited by respected leaders in the field and with chapters written by a global team of experts, this is the textbook for advanced undergraduate and graduate courses focusing on work psychology.




Bridging Occupational, Organizational and Public Health


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In our complex, fast changing society, health is strongly influenced by the continuously changing interactions between organisations and their employees. Three major fields contribute to health-oriented improvements of these interactions: occupational health, organizational health and public health. As currently only partial links exist amongst these fields, the book aims to explore potential synergies more systematically. Considering the high mental and social demands in a service and knowledge sector economy, the first part of the book focuses on work-related psychosocial factors. As a large proportion of inequalities in health in developed countries can be explained by inequalities in working conditions, those psychosocial factors with a particularly high public health impact are highlighted. As addressing these psychosocial factors requires to involve the organization as the key change agent, the second part covers approaches to improve public health through organizational level health interventions. The last section takes a look into the future of occupational, organizational and public health: what are the future challenges regarding occupational health and how can they be tackled within and beyond the organizational level. Overall, this integrating book will help to broaden the evidence-base, legitimacy and efficacy of occupational- and organizational-level health interventions and thus increase their public health impact.




Neuromuscular Training and Adaptations in Youth Athletes


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The Frontiers Research Topic entitled "Neuromuscular Training and Adaptations in Youth Athletes" contains one editorial and 22 articles in the form of original work, narrative and systematic reviews and meta-analyses. From a performance and health-related standpoint, neuromuscular training stimulates young athletes' physical development and it builds a strong foundation for later success as an elite athlete. The 22 articles provide current scientific knowledge on the effectiveness of neuromuscular training in young athletes.